terça-feira, 26 de julho de 2011
A questão do apelo após a pregação
O pastor encerra seu sermão: “O Espírito Santo convida você a vir. A congregação orando, esperando ansiosa, convida você a vir. Na primeira nota da primeira estrofe, desça as escadas, desça por estes corredores. Que os anjos possam acompanhá-lo. Que o Espírito Santo de Deus o encoraje. Que a presença de Jesus caminhe ao seu lado enquanto você vem, enquanto nós permanecemos em pé e cantamos ao Senhor”. E as pessoas realmente vêm. Semana após semana, em igrejas por todo o mundo, cenas como essa acontecem ao fim de milhares de sermões. A congregação fica em pé e canta; os pecadores caminham pelos corredores e oram por salvação.
Este método evangelístico bem comum, conhecido como sistema de apelo, não foi sempre assim. Evangelistas bem-sucedidos como George Whitefield, Jonathan Edwards e John Wesley nunca fizeram um chamado ao altar. De fato, eles nem sequer sabiam o que era isso. Eles convidavam seus ouvintes apaixonadamente para vir a Cristo pela fé e aconselhavam regularmente os pecadores ansiosos depois dos cultos. Mas não lhes pediam para dar uma resposta pública ou física após os sermões evangelísticos. Então, de onde vem esta prática?
Inicialmente, o apelo era usado como um meio eficiente de reunir pessoas espiritualmente interessadas em se juntarem para aconselhamento após um sermão. Em vez de procurar os penitentes um a um, o pregador os chama à frente, ou a outra sala, para conversar e orar. Alguns pastores usaram este recurso no fim da primeira década do século 18, mas apenas durante os encontros campais do segundo grande despertamento da América foi que eles realmente ganharam espaço.
Os encontros campais eram comuns em Estados de fronteiras, como Kentucky e Tennessee, por volta do começo do século 19. Estas reuniões que duravam alguns dias eram um meio de os ministros (a maioria metodista, batista, presbiteriana e discípulos) introduzirem o evangelho aos colonos rurais. As primeiras reuniões campais foram feitas com pregações apaixonadas e respostas extremas. Centenas de ouvintes gritavam, gemiam, desmaiavam, contorciam-se e choravam desesperadamente. Os pregadores geralmente viam estas respostas como evidência da obra do Espírito Santo.
Por volta de 1805, estes movimentos corporais espontâneos eram menos comuns. Os ministros faziam um “apelo” como um meio visível de medir a resposta das pessoas às suas mensagens. Os “altares” eram áreas cercadas perto do lugar principal de pregação no campo onde os pregadores desafiavam os pecadores a buscar a salvação. O pregador metodista Peter Cartwright descreveu um encontro campal em 1806: “O altar estava cheio de gente transbordando em lamentos”. Outro pregador metodista contou detalhadamente o momento em que “o cercado estava tão cheio de gente que as pessoas não tinham a possibilidade de fazer qualquer movimento lateral, mas estavam literalmente cambaleando em massa”. Os metodistas experimentaram um crescimento exponencial durante os primeiros do século 19, em parte por causa de seus métodos evangelísticos, incluindo os encontros campais e os apelos públicos.
Muitas pessoas consideram Charles Grandison Finney (1792-1875) o “pai do apelo”. Ordenado ministro presbiteriano em 1823, Finney começou a fazer os convites públicos muito tempo depois de os metodistas já terem feito desse método parte regular de seus encontros campais. Finney, entretanto, fez mais que qualquer outro para estabelecer os apelos como uma prática aceitável e popular no evangelismo americano. Ele normalmente chamava os pecadores ansiosos até a frente da congregação para se sentarem no “banco dos ansiosos”. Ali, eles recebiam oração e geralmente ouviam um sermão individual. O apelo também foi uma das famosas “novas medidas” de Finney. Ele estava convencido de que os pastores poderiam produzir avivamento usando os métodos corretos e que, chamar pecadores arrependidos à frente “era necessário para tirar [os pecadores] do meio da massa de ímpios para levá-los a uma renúncia pública de seus caminhos pecaminosos”.
Enquanto muitos abraçaram as “novas medidas” de Finney, outros estavam desconfiados da teologia que sustentava a prática. Finney acreditava que a morte de Cristo tinha tornado a salvação possível para todos. A depravação humana era “uma atitude voluntária da mente”, e não algo que tinha nascido conosco. A conversão, portanto, dependia da vontade humana ser convencida a se arrepender e confiar em Cristo. De acordo com Finney, o apelo era uma ferramenta muito persuasiva para mudar a vontade humana. Ministros calvinistas, como Asahel Nettleton, rejeitaram a confiança que Finney tinha na capacidade humana e sua dependência no sistema de apelo. Eles acreditavam que o ser humano nasceu com uma natureza pecaminosa. Os pecadores eram incapazes de confiar em Cristo até que Deus mudasse seus corações. O historiador Iain Murray aponta que muitos oponentes ao apelo “alegavam que o chamado para uma ‘resposta’ pública confundia um ato externo com uma mudança espiritual interna”. Além disso, diz Murray, o apelo efetivamente “instituiu uma condição de salvação que nunca apontava para Cristo”. Os críticos argumentam que o evangelismo dessa forma resultou em uma falsa segurança, já que uma grande parcela daqueles que iam à frente para “receber a Cristo” logo apostatavam.
A despeito das críticas, o sistema de apelo continua com força. Tornou-se um artefato permanente no evangelismo americano. Só é preciso assistir a alguns poucos minutos de uma cruzada de Billy Graham na televisão para reconhecer que aquilo que um dia foi uma “nova medida” se tornou uma tendência dominante. A voz distinta de Graham chama em alto som: “Suba ali, desça aqui, eu quero que você venha. Se você estiver com parentes e amigos, eles vão esperar por você. Os ônibus vão esperar por você. Cristo percorreu todo o caminho da cruz porque Ele o amava. Certamente você pode dar alguns passos e dar sua vida a Ele”. Enquanto o local deixou de ser a remota Kentucky e se transferiu para os modernos estádios de futebol, e o meio de transporte evoluiu de carroças cobertas para ônibus fretados, o sistema de apelo resistiu. É caracterizado até hoje nas histórias de incontáveis cristãos que contam ter encontrado Cristo quando ficaram em pé, ergueram suas mãos, deram passos até a frente e chegaram ao altar, respondendo ao apelo.
fonte: http://www.cristianismohoje.com.br
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Em defesa da Teologia
Em meados do segundo século, um cristão procedente do Ponto, na Ásia Menor, chegou a Roma com uma mensagem atraente. Márcion, que era filho de um bispo, acreditava na radicalidade do amor de Deus. Para ele, a bondade era o atributo supremo da divindade, que se mostrava sempre, em todas as circunstâncias, um Deus generoso, misericordioso e perdoador. Como alguém poderia discordar de conceitos tão nobres e belos? Pois bem, pouco tempo depois, ao compreender as implicações mais amplas desse ensino, a igreja romana expulsou Márcion e o considerou um herege.
Para ele, o amor divino era tão exclusivo que eliminava a noção de justiça. Deus perdoa a todos, até mesmo os pecadores impenitentes, porque não pode agir de outra forma. Assim, não há condenação de qualquer espécie, e todos irão se salvar. O Deus verdadeiro, dizia ele, é o amoroso pai de Jesus Cristo, e não a divindade justiceira e vingativa do Antigo Testamento, o criador do mundo material. A doutrina de Márcion se mostrou tão cativante que ele atraiu um grande número de seguidores. Chegou a surgir uma igreja marcionita, que subsistiu por vários séculos.
Nem tudo que reluz
O caso de Márcion ilustra o fato de que não basta uma doutrina ou teologia ser atraente e popular. Não é suficiente que ela seja “lógica” e satisfaça as expectativas e preferências das pessoas. É preciso que ela seja verdadeira, coerente com a revelação dada por Deus nas Escrituras. Apesar de todo o seu aparente encanto, a teologia de Márcion se revelou falsa, uma perversão da mensagem bíblica. Esse fenômeno tem se repetido inúmeras vezes ao longo da história e continua a ocorrer nos dias atuais. Os ensinos são outros, os personagens são diferentes, mas o mecanismo é o mesmo.
Qual a origem dessas distorções? Em primeiro lugar, a tendência humana para o subjetivismo. A teologia é, por sua própria natureza, um empreendimento humano. Sua tarefa é refletir sobre os dados da revelação em busca de uma compreensão mais clara de Deus, do ser humano, da salvação e de todos os grandes temas da Escritura. No entanto, ela corre o risco de se tornar um esforço excessivamente personalista, gerando desvios antigos e novos bem conhecidos. Os reformadores do século 16 estavam conscientes desse perigo, ao insistirem que a teologia se apoiasse explicitamente na Palavra de Deus, corretamente lida e interpretada. Para tanto, elaboraram métodos saudáveis e equilibrados de exegese bíblica.
Respeito pela história
Mesmo que uma teologia seja bíblica, podem existir problemas. A Bíblia já foi utilizada, por exemplo, para defender a poligamia e a escravidão. A hermenêutica da Escritura pode ser excessivamente condicionada por estreitos pressupostos ideológicos. Daí a preocupação dos reformadores em valorizar a experiência teológica e exegética da igreja, acumulada ao longo das gerações. Ao mesmo tempo em que rejeitaram os dogmas para os quais não encontravam suporte na Palavra de Deus, Lutero, Calvino e seus colegas não hesitaram em acolher e utilizar tudo aquilo que viam de positivo no passado cristão.
O que tem acontecido com frequência no decorrer dos séculos, e também em nossos dias, é que muitos pensadores desprezam solenemente as contribuições do passado e a maneira como os cristãos têm entendido seu legado espiritual -- a chamada “fé cristã histórica”. Um bom exemplo é a própria doutrina de Deus, que tem experimentado as mais diferentes reinterpretações nos últimos tempos. Sob o pretexto de que a própria Bíblia ou a reflexão da igreja antiga foi contaminada pelo pensamento filosófico grego, são feitas reavaliações radicais acerca do ser divino. Um exemplo recente é o chamado teísmo aberto, que se afasta da compreensão cristã tradicional de Deus -- e do testemunho claro das Escrituras -- ao questionar as ideias da soberania e da providência divinas, e ao dar à liberdade humana uma dimensão e uma autonomia que o pensamento cristão majoritário jamais reconheceu.
Cuidado com as motivações
O marcionismo tinha motivações muito nobres: ressaltar a grandeza do amor de Deus e sensibilizar o mundo pagão com a mensagem cristã. O mesmo se pode dizer de outra heterodoxia cristã da antiguidade -- o pelagianismo. Pelágio queria que os cristãos vivessem vidas consagradas e santificadas. Quem poderia ser contra isso? No entanto, logo ficou evidente o fosso que havia entre suas ideias e o testemunho da Escritura. Para ele, o ser humano é moralmente neutro, tendo a plena capacidade, sem qualquer auxílio especial de Deus, de viver uma vida virtuosa, isenta de pecado. Muito bonito, muito empolgante, mas muito errôneo, como bem demonstrou o ilustre bispo Agostinho de Hipona.
Hoje, as motivações de muitas teologias vão do nobre ao questionável. No caso da nefasta teologia da prosperidade, o que ocorre é simplesmente uma sujeição da Escritura aos valores materialistas e hedonistas da sociedade de consumo. Já o teísmo aberto e os outros movimentos de inspiração semelhante são motivados pela necessidade legítima de lidar com uma realidade aflitiva -- o mal e o sofrimento no mundo de um Deus bom. O problema está, utilizando um chavão bem conhecido, em “jogar fora o bebê junto com a água do banho”. Em outras palavras, no esforço de explicar ao homem moderno uma questão espinhosa, são desprezados valores importantes da herança cristã. Procura-se alcançar um objetivo importante mediante o sacrifício da verdade bíblica.
Conclusão
A teologia é uma tarefa imprescindível e absolutamente essencial para o povo de Deus. Como a Escritura não apresenta formulações precisas e sistemáticas, coube à igreja se debruçar sobre os dados da revelação e organizar de forma coerente e harmônica suas verdades centrais. Sem a boa teologia, calcada numa exegese criteriosa do texto sagrado, os cristãos ficam à deriva em um mar de opiniões conflitantes a respeito de tudo. A fim de que seja benéfica para a igreja e para o testemunho cristão, a reflexão teológica tem de observar certos parâmetros, a começar de uma profunda reverência por Deus e sua Palavra. Além disso, ela não deve ser um exercício individualista, mas um esforço conjunto de cristãos que dialogam ao mesmo tempo com seus contemporâneos e com a “nuvem de testemunhas” do passado. Finalmente, o objetivo primário da teologia não é satisfazer os anseios ou dirimir as angústias do homem contemporâneo, mas ser fiel àquele que, em sua Palavra e em seu Filho, vem a nós em julgamento e graça.
Texto: Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. É autor de A Caminhada Cristã na História e Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil. asdm@mackenzie.com.br
Edição 330 – Revista Ultimato
Para ele, o amor divino era tão exclusivo que eliminava a noção de justiça. Deus perdoa a todos, até mesmo os pecadores impenitentes, porque não pode agir de outra forma. Assim, não há condenação de qualquer espécie, e todos irão se salvar. O Deus verdadeiro, dizia ele, é o amoroso pai de Jesus Cristo, e não a divindade justiceira e vingativa do Antigo Testamento, o criador do mundo material. A doutrina de Márcion se mostrou tão cativante que ele atraiu um grande número de seguidores. Chegou a surgir uma igreja marcionita, que subsistiu por vários séculos.
Nem tudo que reluz
O caso de Márcion ilustra o fato de que não basta uma doutrina ou teologia ser atraente e popular. Não é suficiente que ela seja “lógica” e satisfaça as expectativas e preferências das pessoas. É preciso que ela seja verdadeira, coerente com a revelação dada por Deus nas Escrituras. Apesar de todo o seu aparente encanto, a teologia de Márcion se revelou falsa, uma perversão da mensagem bíblica. Esse fenômeno tem se repetido inúmeras vezes ao longo da história e continua a ocorrer nos dias atuais. Os ensinos são outros, os personagens são diferentes, mas o mecanismo é o mesmo.
Qual a origem dessas distorções? Em primeiro lugar, a tendência humana para o subjetivismo. A teologia é, por sua própria natureza, um empreendimento humano. Sua tarefa é refletir sobre os dados da revelação em busca de uma compreensão mais clara de Deus, do ser humano, da salvação e de todos os grandes temas da Escritura. No entanto, ela corre o risco de se tornar um esforço excessivamente personalista, gerando desvios antigos e novos bem conhecidos. Os reformadores do século 16 estavam conscientes desse perigo, ao insistirem que a teologia se apoiasse explicitamente na Palavra de Deus, corretamente lida e interpretada. Para tanto, elaboraram métodos saudáveis e equilibrados de exegese bíblica.
Respeito pela história
Mesmo que uma teologia seja bíblica, podem existir problemas. A Bíblia já foi utilizada, por exemplo, para defender a poligamia e a escravidão. A hermenêutica da Escritura pode ser excessivamente condicionada por estreitos pressupostos ideológicos. Daí a preocupação dos reformadores em valorizar a experiência teológica e exegética da igreja, acumulada ao longo das gerações. Ao mesmo tempo em que rejeitaram os dogmas para os quais não encontravam suporte na Palavra de Deus, Lutero, Calvino e seus colegas não hesitaram em acolher e utilizar tudo aquilo que viam de positivo no passado cristão.
O que tem acontecido com frequência no decorrer dos séculos, e também em nossos dias, é que muitos pensadores desprezam solenemente as contribuições do passado e a maneira como os cristãos têm entendido seu legado espiritual -- a chamada “fé cristã histórica”. Um bom exemplo é a própria doutrina de Deus, que tem experimentado as mais diferentes reinterpretações nos últimos tempos. Sob o pretexto de que a própria Bíblia ou a reflexão da igreja antiga foi contaminada pelo pensamento filosófico grego, são feitas reavaliações radicais acerca do ser divino. Um exemplo recente é o chamado teísmo aberto, que se afasta da compreensão cristã tradicional de Deus -- e do testemunho claro das Escrituras -- ao questionar as ideias da soberania e da providência divinas, e ao dar à liberdade humana uma dimensão e uma autonomia que o pensamento cristão majoritário jamais reconheceu.
Cuidado com as motivações
O marcionismo tinha motivações muito nobres: ressaltar a grandeza do amor de Deus e sensibilizar o mundo pagão com a mensagem cristã. O mesmo se pode dizer de outra heterodoxia cristã da antiguidade -- o pelagianismo. Pelágio queria que os cristãos vivessem vidas consagradas e santificadas. Quem poderia ser contra isso? No entanto, logo ficou evidente o fosso que havia entre suas ideias e o testemunho da Escritura. Para ele, o ser humano é moralmente neutro, tendo a plena capacidade, sem qualquer auxílio especial de Deus, de viver uma vida virtuosa, isenta de pecado. Muito bonito, muito empolgante, mas muito errôneo, como bem demonstrou o ilustre bispo Agostinho de Hipona.
Hoje, as motivações de muitas teologias vão do nobre ao questionável. No caso da nefasta teologia da prosperidade, o que ocorre é simplesmente uma sujeição da Escritura aos valores materialistas e hedonistas da sociedade de consumo. Já o teísmo aberto e os outros movimentos de inspiração semelhante são motivados pela necessidade legítima de lidar com uma realidade aflitiva -- o mal e o sofrimento no mundo de um Deus bom. O problema está, utilizando um chavão bem conhecido, em “jogar fora o bebê junto com a água do banho”. Em outras palavras, no esforço de explicar ao homem moderno uma questão espinhosa, são desprezados valores importantes da herança cristã. Procura-se alcançar um objetivo importante mediante o sacrifício da verdade bíblica.
Conclusão
A teologia é uma tarefa imprescindível e absolutamente essencial para o povo de Deus. Como a Escritura não apresenta formulações precisas e sistemáticas, coube à igreja se debruçar sobre os dados da revelação e organizar de forma coerente e harmônica suas verdades centrais. Sem a boa teologia, calcada numa exegese criteriosa do texto sagrado, os cristãos ficam à deriva em um mar de opiniões conflitantes a respeito de tudo. A fim de que seja benéfica para a igreja e para o testemunho cristão, a reflexão teológica tem de observar certos parâmetros, a começar de uma profunda reverência por Deus e sua Palavra. Além disso, ela não deve ser um exercício individualista, mas um esforço conjunto de cristãos que dialogam ao mesmo tempo com seus contemporâneos e com a “nuvem de testemunhas” do passado. Finalmente, o objetivo primário da teologia não é satisfazer os anseios ou dirimir as angústias do homem contemporâneo, mas ser fiel àquele que, em sua Palavra e em seu Filho, vem a nós em julgamento e graça.
Texto: Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. É autor de A Caminhada Cristã na História e Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil. asdm@mackenzie.com.br
Edição 330 – Revista Ultimato
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