quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

RUSSELL SHEDD - PROSPERIDADE



Russell Shedd é um dos maiores “pensadores” da igreja na atualidade. Nasceu na Bolívia, foi criado nos Estados Unidos e tem passagem por diversos outros países como Alemanha, Inglaterra, Portugal, Escócia etc, onde estudou, ministrou palestras ou desenvolveu algum trabalho na obra de Deus. Formou-se em teologia no ano de 1949 pelo Wheaton College, fez mestrado em estudos do novo testamento no Faith Seminary, em Philadephia e aos 25 anos adquiriu o título de Ph.D em Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo na Escócia. Casou-se em 1957, e teve 5 filhos.

Lecionou na Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Fundou a Editora Vida Nova há mais de 40 anos e atualmente é consultor da Shedd Publicações. Dr. Russel Shedd é também missionário da Missão Batista Conservadora no Sul do Brasil desde 1962. Tem colocado seu pensamento a disposição do público através da boa literatura que não pode faltar na biblioteca de um bom leitor.

Entre suas obras publicadas estão A Justiça Social e a Interpretação da Bíblia, Disciplina na Igreja, A Escatologia do Novo Testamento, A Solidariedade da Raça, Justificação, A Oração e o Preparo de líderes cristãos, Fundamentos Bíblicos da Evangelização, Teologia do Desperdício e Criação e Graça: reflexão sobre as revelações de Deus. Além disso, Russel Shedd se notabilizou mormente pelos comentários da Bíblia que leva seu nome na capa: Shedd.

RGG – Uma pergunta trivial, mas que o público quer saber: Qual a sensação de ter uma bíblia com o seu nome?

SHEDD – Bastante constrangimento e até vergonha, porque eu não autorizei que utilizassem o [meu] nome. Quando eu sai da [editora] Vida Nova, passei para um senhor, [chamado] Dr. Alan, que não está mais no país. Ele logo começou a reformular a Bíblia Vida Nova e a transformá-la na Bíblia Shedd. Ele me falou antes de colocar o nome que iria colocar o [meu] nome, e eu disse: Não, você não pode fazer isso! Não autorizei. Mas, quando saiu já estava o nome lá, e não somente em letras pequeninhas, lá embaixo, mas, em letras enormes (risos). É um constrangimento constante, meu irmão.

RGG – Que razão o senhor atribui a esta diminuição do número de cristãos pela qual países como Inglaterra, França, Alemanha, enfim… este achatamento que toda a Europa está passando, atualmente? Países que chegaram ter 40% de sua população evangélica, sobretudo depois da reforma, sob a influência dos calvinistas, e hoje tem 0,5%, 1%, 2% no máximo?

SHEDD – Certo. A razão disso é a maneira como os pastores foram preparados nas universidades. Homens, lecionando matérias do seminário na universidade… Por exemplo, em toda a Europa os pastores são preparados em universidades e os seus professores são incrédulos. Então, um jovem que quer servir a Deus, logo perde sua fé, e logo está pregando uma palavra, sem Deus, sem fé, sem bíblia, porque não crê.

RGG – O senhor fala em uma de suas entrevistas que na Alemanha, por exemplo, igrejas estão adotando uma cláusula exigindo que o pastor seja crente?

SHEDD – Exatamente. Na igreja do meu genro e filha [...] Eles trabalham com duas igrejas lá em [Ruíte] perto de “Sttutgart” e… quando ele fazia parte do conselho da igreja, colocaram esta cláusula exigindo que o pastor, desta igreja, fosse crente.

RGG – O senhor acha que o cristianismo está condenado a países economicamente necessitados, fazendo prevalecer aquela máxima: “O número de igrejas evangélicas é diretamente proporcional a quantidade de problemas de uma nação”?

SHEDD – Em parte, isso é verdade. Jesus já mostrou que a pobreza, a necessidade, é uma pressão muito forte a busca de Deus. Na medida em que alguém como aquele holandês, em Amsterdã, 2000, falou: Por que eu preciso de Deus? Eu tenho tudo que eu quero na vida. [...] com a falta de crer que existe uma vida posterior a esta, que haja um juízo da parte de Deus, tais pessoas olham para esta vida, como uma única. Uma vez que a gente tem tudo que quer nesta vida, por que é que se vai precisar fazer esforço para conhecer a Deus ou fazer a vontade dEle?

RGG – Teologia da prosperidade. Hoje pela manhã, o senhor falou que se um crente quer prosperidade, então deve pedir um câncer a Deus. Em outras palavras o senhor quis dizer “morte com salvação é a verdadeira prosperidade. Foi isso mesmo ou não entendi bem?

SHEDD – Não, foi isso mesmo! (risos). Quero dizer a prosperidade que a bíblia garante para os crentes é na vida vindoura, é nos galardões que à receberemos. Paulo diz em II Coríntios 4, que a “Glória futura está diretamente ligada ao sofrimento nesta vida”. Se a gente quer glória na vida vindoura, [devemos] esperar sofrimento nesta vida, especialmente, o sofrimento da perseguição. [II Coríntios 4:16]. Deixe me ler este versículo porque eu creio que os leitores vão querer saber o que a bíblia diz, exatamente, sobre prosperidade. “Por isso, não desanimamos, embora, exteriormente estejamos a desgastarmos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia. Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos (e Paulo sofreu muito, nós não chamaríamos de leves) estão produzindo para nós uma “glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê, é eterno”..

RGG – Até onde esta teologia da prosperidade terrena é saudável? Explicando melhor, todos nós queremos alguma coisa. Um carro novo, uma casa maior, um emprego melhor… mas afinal de contas, pedir estas coisas para Deus, é saudável?

SHEDD – Seria saudável apenas se pudessemos glorificar a Deus mais. A ordem bíblica é que a glória de Deus está vinculada a tudo que nós fazemos, ou deveria estar. Então, quer bebamos, quer comamos ou façamos outra coisa qualquer, façamos para a Glória de Deus. Qualquer benefício ou vantagem que Deus nos dá nesta vida seria justamente para nós glorificarmos a Deus, mais. Só que muitas vezes nós fazemos o contrário.

RGG – Não é para usufruirmos destes benefícios, então?

SHEDD – É para nós glorificarmos à Deus, naturalmente, abençoando outras pessoas. Porque se é para fazermos boas obras, se é para abençoarmos pessoas, se é para sustentarmos missionários, é preciso alguém ou alguma coisa para fazer isso. Portanto o que nos beneficia e nos abençoa seria re-utilizado para glória do Senhor.

RGG – Qual a sua opinião sobre a literatura brasileira cristã? Há material de boa qualidade ou ainda estamos muito distantes de países como Estados Unidos e outros países de primeiro mundo, neste aspecto?

SHEDD – Talvez o problema maior que nós temos aqui, é que as pessoas que escrevem, raras vezes, tem lido muita coisa. Quero dizer, não tem muita consciência da história da igreja. Eles não tem lido outros autores, como os puritanos, não tem muito conhecimento de Jonathan Edwards, não tem conhecimento de homens como Spurgeon. Estes livros estão chegando agora [em português]. O resultado é que quando eles escrevem, a impressão que a gente tem, é de algo um pouco raso, isto é, não muito profundo. Raras vezes, eles tem conhecimento das línguas originais para fazer uma exegêse adequada. Isto não é em todos os casos, mas apenas em alguns, é claro.

RGG – Quais os grandes pensadores da literatura e da igreja brasileira nos nossos dias. O senhor poderia citar algum pelo qual o senhor tem admiração?

SHEDD – Claro, seria fácil. Simão Luiz Sayão, Carlos Osvaldo Pinto da Palavra Vida, Augustus Nicodemus, Antonio Carlos lá da igreja da Barra. Ele é um estudioso e pensador. A escola dos pastores, em Niterói… e, outros irmãos desta estirpe. Graças a Deus, que… Deus tem os seus líderes aqui… e pensadores… Fiquei muito contente em ler a biografia de Tonica Vandermeer, missionário entre os Angolanos, durante tantos anos… Sofreu muito, mas foi muito usado. Talvez o herói que mais se destaque aqui é Ronaldo Lidório, um verdadeiro pensador, estudioso, e um homem muito sacrificado para glória de Deus.

RGG – O senhor aconselharia alguma universidade no exterior especialmente para os alunos que estudam teologia e gostariam de aprofundar seus estudos, futuramente? Ou o senhor acha que existem universidades boas no Brasil para mestrado e doutorado?

SHEDD – Tem algumas escolas boas aqui. Eu recomendaria, por exemplo, a Mackenzie. Dá pra fazer doutorado lá. Deixe me ver outra escola aqui que talvez a gente poderia recomendar… Para mim é muito mais fácil lembrar de escolas americanas, onde Jesus Cristo e a bíblia são honrados e [os professores] pessoas de bastante conhecimento. Então, depende se a pessoa tem possibilidade de fazer um curso lá. Ahmn… No Trinity Divinity School, no Gordon-Conwell Theological Seminary, Denver Seminary, no Beeson Divinity School. São várias escolas de alto nível. Tem escolas na Inglaterra, também, que estão vinculadas as universidades de Cambridge e Oxford. Há excelentes cursos lá que a gente pode fazer de doutorado…

RGG – Existe uma pesquisa, inclusive citada neste seminário, que os programas televisivos da Igreja da Graça e Reino de Deus, amplamente divulgados em todo o Brasil tem provocado um efeito migratório de pessoas já membradas em outras igrejas. Isto é, grande parte das pessoas que lá estão já eram evangélicas. A mídia poderia ser melhor utilizada, ou este poder de crescimento é inerente a potência do veículo? A mídia pode ser utilizada para colocar em prática o “Ide e pregai o evangelho a toda a criatura” Ou este “IDE” é presencial e não virtual?

SHEDD – Não há duvida que a mídia é muito útil para chamar a atenção das pessoas de sua necessidade em Cristo. Mas como a mídia está interessada em IBOPE, é quase impossível que ela se vincule e dê mais atenção a mudar pessoas perdidas e trazê-las para Cristo. Agora tem uma exceção nestes programas. É o do Fausto Rocha. O canal dele tem uma forte ênfase na evangelização. Mas, o que foi falado representa a grande maioria. Record, RR Soares gastam muito tempo na televisão, e não falam, pelo menos não abertamente, que eles estão tentando evangelizar e levar pessoas à Cristo.

RGG – Gostaria de obter a sua opinião sobre a Igreja Lakewood Community, localizada em Houston Texas/USA. Sabemos que é uma igreja de proporções gigantescas, que tem se destacado pela sua proeminência e por levar o evangelho só nos Estados Unidos para mais de 225 milhões de pessoas. Além disso, os cultos são transmitidos para mais de 150 países, por emissoras e redes de televisão. O pastor-chefe da igreja, Sr. Joel Osteen, reconhecido mundialmente pela sua simpatia e eloqüência no palco, tem um livro intitulado “Sua melhor vida agora” que o possibilitou circular no topo da lista do mais famoso jornal americano The New York Times. Simplesmente o #1 Dos Estados Unidos, por meses consecutivos. Enfim… Muito tem se falado. Críticas, Elogios… Agora, gostaria de obter a visão de um especialista.

SHEDD – Eu não o conheço, pessoalmente. Tenho visto na televisão, lá. Não sei muito bem todas as ênfases que ele tem. É um fenômeno, realmente, fora do comum! Está tomando um espaço muito impressionante. Eu não chegaria à dizer que é uma coisa negativa até agora. Gostaria de esperar para ver o efeito positivo que isso vai ter na América, porque é um país que ainda tem muita coisa negativa, em relação ao liberalismo… igrejas estão vazias, especialmente no nordeste do Estados Unidos. A América é bem dividida em áreas que nós chamamos de “Bible Belt” (Cintura de Bíblia). e… tem outras áreas que são bem distintas.

RGG – Nos anos 60 as denominações se dividiram, sobretudo, por causa do pentecostalismo. Desenvolveram posições opostas, e hoje, muitas procuram obter a união através do que chamamos de Ecumenismo? Qual a sua opinião sobre o Ecumenismo?

SHEDD – Depende inteiramente de “que tipo de ecumenismo”?

RGG – Principalmente o ecumenismo entre as religiões pentecostais e neo-pentecostais, é claro. Não este ecumenismo entre islamismo, budismo, enfim…

SHEDD – Eu estaria com uma atitude muito negativa para qualquer ecumenismo que junta crente com não crente. Dentro do próprio cristianismo, pessoas que realmente se vinculam ao Senhor Jesus como seu único e suficiente salvador, que colocam a bíblia como a palavra de Deus, inspirada por Deus, qualquer união que possa existir entre eles, normalmente, seria positiva. Claro, tem certas práticas que a gente não favorece. Portanto temos ver que união teria beneficio, e qual seria negativa. É complicado generalizar, neste ponto.

RGG – Todos os crentes devem admitir que ler a bíblia é extremamente importante. Mas, em um país como o Brasil em que o índice de analfabetismo funcional é de 74% da população, isto é, apenas 26% do povo brasileiro possui pleno domínio da leitura e interpretação de textos, como fica o entendimento da bíblia? Não seria um ler por ler?

SHEDD – Certamente. Mas Deus é maravilhoso… Porque através de seu espírito Ele ilumina as vidas. Tem pessoas que tem aprendido a ler só olhando para o texto bíblico. Eu conheci pelo menos um irmão que pediu a Deus, especialmente, capacidade para ler, e começou a ler a bíblia e não podia ler outra coisa, só a bíblia!

RGG – Eu sei que o senhor não é favorável a esta visão do “intitular-se apóstolo”. Eu gostaria de obter a sua opinião sobre isso. Biblicamente falando, existe algum erro em utilizar esta titulação?

SHEDD – Bem, a bíblia nos fala de dois tipos de apóstolos. O problema é o significado desta palavra. [Apóstolo] significa o que tem plena autoridade da pessoa que lhe enviou. Apóstolo é enviado. Portanto quando Paulo diz: “Eu sou apóstolo de Jesus Cristo”, ele esta dizendo, que tem autoridade para falar em nome de Cristo. Então, qualquer pessoa, hoje, que se intitula apóstolo esta se colocando na posição do Papa. Está falando no lugar de Cristo. Já que esta não é a idéia que alguns destes apóstolos tem, talvez não tenham estudado o significado da palavra; talvez eles estão pensando que são apóstolos do tipo de (EPAFRODITO). [ Filipenses 2:25 ] Esta palavra fala do apostolo da igreja de Filipos. Então tem esse dois tipos. Talvez esses são apenas apóstolos de igrejas, tem a autoridade da igreja, ou autorização para falar em nome da igreja deles, não de toda a igreja de Cristo, obviamente, mas só deles.

RGG – Política e religião. O senhor é contra ou a favor de políticos crentes no poder? O senhor acha que políticos cristãos podem mudar a nossa nação ou não se atreveria a ser tão positivista, assim?

SHEDD – Depende do político obviamente (risos). Alguns políticos tem sido uma benção. Fausto Rocha é um deles e tem outros; agora o grande problema é a tentação que a política cria. [É necessário] fazer vínculos com pessoas não crentes, isso normalmente significa rebaixar seu compromisso com a palavra, seu compromisso com a verdade, e assim por diante. Tem que incluir-se na mentira, que muitas vezes a política usa só pra ganhar.

RGG – E pra gente acabar esta entrevista um recado para o nosso povo Brasileiro, em especial para o Estado do Rio Grande do Sul.

SHEDD – A minha palavra é: O Brasil é um país que a gente ama muito. Estamos aqui há quarenta e tantos anos, e tem sido pra mim uma verdadeira indicação do Senhor. Eu vim de Portugal e pretendi nos primeiros anos, voltar para Portugal, mas eu tenho dado muitas Graças a Deus, pelo privilegio de ter duas filhas que nasceram aqui, de continuar vivendo aqui, quero morrer aqui, e não tenho outro plano. E que Deus abençoe este país porque tem muita coisa favorável aqui. Quando a gente fala, assim, com criticas, nós deixamos de falar das coisas que são muito positivas, em comparação com outros países, inclusive do primeiro mundo. Agora para o Rio Grande do Sul, nossa palavra é uma esperança de que este estado possa ser abençoado, com homens de Deus, que vão pregar e evangelizar de tal modo que não vai demorar para que este estado possa ter muitas igrejas novas e crescentes. Deixara de ser um estado com alto índice de bruxaria, macumbaria, para ser um estado que tem DEUS como seu verdadeiro centro.

Fonte: Oziel Alves / Gospel+

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

CABALA - O PERIGO DO OCULTISMO


O que é a cabala? Essa seita realmente agrada o coração de Deus? O que fazer para não ser vítima desse tipo de filosofia de vida?

O termo vem do hebraico kabalah, e quer dizer "recebimento", "aceitação". A Cabala surgiu no século 200 a.C. como uma doutrina teológica, filosófica e metafísica dos hebreus que era transmitida de geração em geração. O vocábulo na língua portuguesa derivou de qabbalah, palavra que os árabes introduziram na Península Ibérica no século XIII e que já por essa época havia adquirido uma conotação diversa passando a referir-se à interpretação dos textos do Antigo Testamento.

A Cabala foi sempre cercada de muito mistério e até mesmo superstição porque se utilizava de preceitos e especulações místicas e esotéricas como forma de obter uma compreensão mais acurada a respeito da natureza de Deus, do Universo, e do próprio homem. Os cabalistas encontravam na abundância de metáforas, alegorias e símbolos presentes nos escritos antigo-testamentários um campo fértil para as interpretações que visavam revelar seus significados ocultos.

Dois livros, o Sefer Ietzirah, o Livro da Criação, e o Sefer ha Zohar, são o baluarte da doutrina cabalista e representam, respectivamente cada uma das duas partes principais em que se divide essa doutrina.

A primeira relaciona-se com o princípio de todas as coisas, com a gênese, buscando uma explicação simbólica para a criação. Já no Zohar, "luz", "resplendor", encontrava-se um sistema teológico e metafísico que buscava esclarecer a exata essência de Deus, definindo com isso o processo pelo qual Ele havia formado o universo. Com isso, os cabalistas julgavam também chegar a antecipar o futuro da alma humana.

Os cabalistas por volta do século III, quando foi escrito o Sefer Ietzirah, já se preocupavam com a manipulação das 22 letras e dos 10 algarismos formando 32 caminhos em direção à sabedoria, e aos quais atribuíam papel indispensável às suas especulações místico-filosóficas que contribuíram para a instituição da cabala prática. Esta, muitas vezes lançou mão da magia, nas interpretações numéricas e gramaticais resultados práticos que pudessem contribuir para os problemas cotidianos das comunidades judaicas.

O que a bíblia nos fala a respeito da cabala e do ocultismo?

A bíblia nos alerta a respeito dos enganos como os do kaballah. Ela nos adverte contra o envolvimento com o ocultismo(coisas secretas, escondidas). A Cabala, que tem sua origem no movimento místico judaico, é puro ocultismo, do qual devemos nos distanciar. Os profetas judeus nos alertaram sobre essas práticas e suas consequências. Portanto, a Cabala tem sua origem no judaísmo afastado do fundamento bíblico. Deus nos exorta através do profeta Isaías: "Quando vos disserem consultai os necromantes e os advinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultareis os mortos? À Lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta, maneira, jamais verão a alva. Passarão pela terra duramente oprimidos e famintos; e será que, quando tiverem fome, enfurecendo-se, amaldiçoarão o seu rei e ao seu Deus, olhando para cima. Olharão para a terra, e eis aí a angústia, escuridão e sombras de ansiedade, e serão lançados para densas trevas"(Is 8:19-22). Os "chilreios e murmúrios" mencionados por Isaías são com ocultismo transformam-se no oposto do que eram, tornando-se blasfemas e amaldiçoando o Deus verdadeiro, Sua Palavra e o Cristianismo.

"...e eis aí a angústia...": os que buscam o ocultismo não recebem ajuda real -geralmente acontece o contrário: muitas coisas pioram, relacionamentos se rompem e, como resultado, deixam feridas emocionais e dramáticos transtornos de personalidade.

"...escuridão e sombras da ansiedade...": é comum que pessoas envolvidas em práticas ocultas fiquem literalmente dementes. Ao invés de obterem liberdade, seu medo aumenta. Seu sono é perturbado e elas sofrem de depressão, que pode levar a pensamentos suicidas.

"... e serão lançados para densas trevas": no ocultismo não há perspectiva da eternidade. Quem lida com coisas ocultas entra em uma situação de desesperança e perdição, de prisão e escuridão espiritual, e a vida fica sem luz.

A Cabala é uma tentativa insensata de encontrar plenitude sem ter um verdadeiro relacionamento com deus. Todas as ambições terrenas e todos os alvos meramente humanos produzem apenas o vazio quando não tem o Senhor da Vida como fundamento. É uma ilusão pagã das mais primitivas acreditar que uma fita vermelha pode afastar mau olhado ou que pedras e cristais podem transmitir energias cósmicas.

A única forma de ter uma vida plena é vivê-la em comunhão com Deus. Através de seu Filho Jesus Cristo. Qualquer outra maneira de viver e crer é frustrante e sem sentido. Somente Jesus é a Luz do mundo! Onde Ele entra, a escuridão desaparece e o coração se enche de luz. Por isso o próprio Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas; mas terá a Luz da vida"(Jo 8:12).

Ocultismo de qualquer espécie aprisiona e domina as pessoas, acabando com a sua liberdade. O Evangelho de Jesus, porém, liberta e nos faz respirar aliviados.

Talvez você também lhe dou com coisas ocultas, com adivinhações, acreditou no poder dos cristais, foi adepto da astrologia, do tarô, da vidência, esoterismo, xamanismo ou em outras práticas ou religiões ocultas. Agora, você chegou a uma conclusão de que não foi ajudado por elas e que, ao contrário, sua vida ficou muito escura e sua situação deixa muito a desejar.

Ao invés de tranqüilidade, aconteceu o inverso. Isso não precisa continuar assim! Jesus lhe oferece ajuda divina. Ele perdoa todos os seus pecados e purifica de toda injustiça(I Jo 1:9). Ele liberta das amarras(Jo 8:36) e nos dá uma nova vida, a vida eterna em Cristo Jesus(Jo 10:28). A única coisa que você precisa fazer é dar meia-volta em sua vida, tirando dela todo o ocultismo e confessando a Jesus todos os seus pecados, aceitando-O como a Luz do mundo e a Luz para seu coração em trevas e para sua vida na escuridão! Livre-se imediatamente também de todos os objetos que têm alguma relação com o ocultismo (como pulseirinhas e amuletos), de livros e de toda e qualquer prática ocultista(veja At 19:18-190! O Senhor lhe dará coragem para fazer isso, pois certamente Ele dá graça aos que são humildes de coração.

Fonte de pesquisa: Site Gomorra.com
Revista Chamada da Meia-noite
Noberth Lieth

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

POR QUE JESUS FOI BATIZADO AOS 30 ANOS DE IDADE?



A Bíblia não nos explica o motivo pelo qual Jesus se batizou por volta dos 30 anos de idade, mas podemos fazer algumas suposições que explicam o motivo.

É preciso ressaltar que o batismo ao qual o Senhor Jesus se submeteu não é o batismo cristão instituído por Ele mesmo e sim o batismo de João. O batismo de João era a manifestação pública do indivíduo que reconhecia a sua necessidade de arrependimento para assim receber a remissão dos pecados. Então, obviamente, vem a pergunta: pra que Jesus se submeteu ao batismo de João se Ele não tinha pecado nenhum? Ele mesmo nos responde: “cumprir toda a justiça de Deus” (Mt 3:15).

Ao ser batizado por João identificou-se com os pecadores que Ele veio para salvar. Ou seja, ele não se batizou para admitir que precisasse arrepender-se, pois nunca havia cometido pecado (em toda sua vida jamais cometeu algum pecado).

Feita esta observações que julguei pertinentes ao assunto, passemos as suposições pelas quais ele batizou-se em idade adulta. É notável o fato que o batismo de Jesus marca o início do seu ministério. Após o batismo ele foi tentado por Satanás e logo após obter vitória sobre a tentação começa sua atividade ministerial.

De acordo com alguns estudiosos, ou pelo menos uma das causas, para o início do ministério “tardio” de Jesus pode ter sido pelo fato do judeu daquela época só atingir a maioridade aos 30 anos. Assim sendo, ele só teria credibilidade como um mestre após a maioridade. Outra possibilidade é a de que José, o esposo de Maria, tenha falecido e Jesus, como o filho primogênito, tivesse ficado com a responsabilidade de cuidar dos seus quatro meio-irmãos e das suas, pelo menos duas, meio-irmãs (Mt 13:55,56).

Contudo, o batismo cristão, este sim instituído por Jesus, deve ser ministrado somente ao que recebe a Jesus como Salvador e Senhor da sua vida. Para aquele que entrega sua vida a Ele confiando somente na Sua obra para a salvação do fogo eterno. Podemos ver, pelos motivos expostos acima, que o fato do Senhor Jesus ter sido batizado aos 30 anos não deve ser usado como desculpa para que pessoas que o receberam como Salvador e Senhor fiquem adiando o testemunho público que deve ser dado através do batismo.

Sinceramente eu não consigo entender pessoas que já creram e ficam anos na igreja sem obedecer a ordenança do batismo. O batismo é o passo inicial para tornar público a identificação com Cristo e, na maioria das igrejas cristãs, é a declaração consciente de que a partir deste ato o crente está se ligando oficialmente a igreja local. Ou seja, o passo do batismo deveria ser o resultado natural daquele que recebe a Jesus como único e suficiente Salvador. Qualquer coisa menos que isso é desobediência.

Fonte: Jabesmar Guimarães
www.irmaos.com/consultorio/index.php?id=613

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O QUE É UMA BENÇÃO?


Se você tivesse feito essa pergunta a Esdras ou Neemias, a resposta provavelmente seria curta e precisa: bênção é "a mão de Deus sobre nós." Ambos usam essa expressão cerca de nove vezes, falando da "boa", "bondosa" e "poderosa" mão de Deus. Desse modo, eles atingem o cerne da questão. Também poderíamos dizer: bênção significa "Deus está conosco!"

No Antigo Testamento, em geral, a bênção refere-se a bem-estar terreno, segurança, poder, riqueza, descendência, etc., e essa bênção está expressamente condicionada à obediência aos mandamentos de Deus: "Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos ordeno; a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, mas vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes" (Dt 11.26-28). Para Israel, o povo terreno de Deus, são prometidas bênçãos terrenas. A respeito, leia Gênesis 49.

A bênção para a Igreja de Jesus, o povo celestial de Deus, tem uma conotação celestial correspondente: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Ef 1.3). A bênção de Deus – "Deus conosco" – tornou-se homem em Jesus Cristo! Por isso também podemos descrever a idéia de bênção como sendo "a ação de Deus com uma pessoa para atraí-la mais profundamente para Sua comunhão". Isso significa que a bênção nem sempre é o que desejamos, mas em todo caso se trata do que é bom e salutar para nós! Pois continua válido: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8.28).

Por ser um embaixador em nome de Cristo, Paulo podia dizer: "E bem sei que, ao visitar-vos, irei na plenitude da bênção de Cristo" (Rm 15.29). Anunciando todo o desígnio de Deus, ele ministrava toda a bênção de Cristo. Quando crentes abençoam outras pessoas, isso significa que imploram a bênção de Deus sobre suas vidas. Quando crianças são abençoadas na igreja em nome de Jesus, nós as colocamos sob a bênção do Senhor e as entregamos à fidelidade e à direção de Deus. Ao abençoarmos o cálice e o pão na Ceia do Senhor, consagramos essas dádivas naturais da videira e do trigo para uso divino.

No texto original, a expressão significando bênção ou abençoar também tem, entre outros, o significado de falar bem de alguém. Será que temos abençoado nossos irmãos e nossas irmãs dessa maneira? O Senhor o abençoe, prezado leitor! (Elsbeth Vetsch)

Fonte: www.chamada.com.br

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A IMPORTÂNCIA DA AGULHA


A mensagem abaixo do conhecido palestrante motivacional Daniel Godri é diretamente direcionada ao mundo corporativo. Destaca a importância das pequenas coisas na construção de grandes.

Esta palavra pode bem ser aplicada à nossa vida diária, quando muitas vezes nos sentimos inferiorizados.

No mundo eclesiástico então, como ela se aplica de forma benéfica.
Num momento onde todos querem a "fama ministerial" este vídeo relata a importância do trabalho simples.

domingo, 4 de outubro de 2009

PARA A MÍDIA O EVOLUCIONISMO É A VERDADE ABSOLUTA



Cresce no Brasil o movimento que tenta banir da educação pública o ensino religioso. Esta semana, ouvi em duas emissoras de rádio discussões com vários educadores sobre este tema.

O texto abaixo, de Roberto César de Azevedo, foi enviado à revista ÉPOCA, em 03/01/05, para responder à matéria publicada na edição nº 346.

Para
EDITORA GLOBO
Revista Época
época@edlgobo.com.br
Av. Jaguaré, 1485
05342-900 São Paulo, SP.

Prezados Senhores,

Li com atenção o tema especial: "E no princípio era..." o que mesmo?

Certamente é motivo de grande atenção o fato do enorme fracasso do ensino obrigatório, exclusivo do evolucionismo durante o último século no Brasil, apoiado pelas cátedras e coadjuvado pela mídia, ter produzido apenas 11% evolucionistas ateus!

A causa principal deste fracasso é que as evidências estão destruindo a frágil idéia da evolução. Vejamos algumas:

1. Nada em biologia faz sentido à luz do acaso cego.
O acaso nega o conceito científico de causa e efeito, introduz conceitos mitológicos e mágicos inaceitáveis sob o ponto de vista científico, mas defendidos por "cientistas" evolucionistas. ... É uma maneira enganosa de não explicar nada.

2. A abiogênese é uma crendice popular aceita e defendida pela evolução!
Desde 1864, Louis Pasteur, cientista criacionista convicto, destruiu esta crendice que continua até hoje nos livros de biologia. Eis um excelente exemplo para tirar das trevas nossa ciência, pois como Pasteur, estaríamos produzindo vacinas, e fazendo a verdadeira ciência progredir.

3. Os "incontáveis" elos de Darwin não foram encontrados.
Não encontramos mais do que 30 supostos elos intermediários. Deveriam ser bilhões. A árvore da vida evolutiva está comprometida.

4. Os fósseis contestam a evolução.
Os fósseis segundo a evolução seriam poucos e escassos. Só o fato de encontrarmos milhões, toneladas de fósseis animais e bilhões de toneladas de carvão fóssil vegetal, além das toneladas de fósseis nas gélidas turfeiras e o petróleo fóssil, desmentem a evolução.
Os fósseis surgem por soterramento rápido, afogamento na lama. Catástrofe. Nada de uniformismo lento!

5. A ancestralidade comum está em cheque.
A embriologia evolucionista é uma fraude. Ensino enganoso e fraudulento já contestado desde 1868, mas teimosamente defendido por cientistas descuidados.
A similaridade da morfologia dos ossos ou órgãos homólogos apontam para um arquiteto, engenheiro e Criador inteligente.
Os órgãos vestigiais humanos inventados pelo evolucionismo (que chegou a ter mais de 150 órgãos vestigiais listados), é produto da ignorância.

6. A seleção natural fracassou.
Os exemplos citados são muito frágeis. As 13 "espécies" dos tentilhões de Darwin se cruzam entre si e dão descendentes férteis. Confundiram variedades com espécies. A mariposa Biston betularia está sendo contestada, e a resistência de bactérias ou outros seres vivos são exemplos frágeis.

7. O coordenador do Projeto Genoma Humano é criacionista.
O Dr. Francis Collins, afirma com todas as letras, que o genoma humano, sempre foi conhecido por Deus, pois é o seu Criador, e codificador desta enciclopédia informativa, o nosso DNA. No princípio Deus. Nada dos "zilhões" de anos que o propagandista evolucionista Richard Dawkins precisa para aplicar o seu relojoeiro cego que nunca fez coisa nenhuma. No princípio a cegueira evolutiva...?

Sugerimos uma entrevista com o Dr. Francis Collins.

Lembramos ainda que Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Johanes Kepler, Francis Bacon, Isaac Newton, Carlos Linneu, Gregório Mendel, Louis Pasteur; todos eles foram criacionistas. Os modernos criacionistas estão nos ombros de gigantes da ciência. Merecem o mesmo nível de atenção, respeito, e exposição na mídia e na cátedra.

O resultado da pesquisa do IBOPE mostra o óbvio: 89% dos leitores da Revista Época, os pais dos alunos e os estudantes não agüentam mais este ensino evolucionista unilateral! Acordem!

Está na hora de despertar, comparar e discutir o criacionismo com o evolucionismo, na base das evidências científicas dentro das salas de aulas, desde o ensino fundamental até a pós-graduação. Daqui a pouco o evolucionismo, o maior mito científico pode estar banido, como querem 75% dos brasileiros.

Apenas como contribuição, mandamos um pequeno artigo e dois livros: "A Origem Superior das Espécies" e "Genoma, Passado, Presente e Futuro".

Cordialmente,

Roberto César de Azevedo
Bacharel e Licenciado em Biologia pela Universidade de São Paulo

Fonte: http://www.scb.org.br

terça-feira, 29 de setembro de 2009

GEORGE MÜLLER - UM EXEMPLO A SER SEGUIDO


O gigante da fé, George Müller (1805-1898), nasceu na Alemanha, e converteu-se com idade de 20 anos numa missão morávia. Foi para a Inglaterra em 1829, onde trabalhou para o Senhor até o final de sua vida.

Em 1830, três semanas depois de seu casamento, Müller e sua esposa decidiram abrir mão de seu salário como pastor de uma pequena congregação, e depender exclusivamente de Deus para suas necessidades. Já desde o início, ele tomou a posição que manteria durante todo o seu ministério, de nunca revelar suas necessidades às pessoas, e de nunca pedir dinheiro de ninguém, somente de Deus. Ao mesmo tempo, decidiu que também nunca entraria em dívida por motivo algum, e que não faria reservas, nem guardaria dinheiro para o futuro.

Durante mais de sessenta anos de ministério, Müller iniciou 117 escolas que educaram mais de 120.000 jovens e órfãos; distribuiu 275.000 Bíblias completas em diferentes idiomas além de grande quantidade de porções menores; sustentou 189 missionários em outros países; e sua equipe de assistentes chegou a contar com 112 pessoas.

Seu maior trabalho foi dos orfanatos em Bristol, na Inglaterra. Começando com duas crianças, o trabalho foi crescendo com o passar dos anos, e chegou a incluir cinco prédios construídos por ele mesmo, com nada menos que 2000 órfãos sendo alimentados, vestidos, educados e treinados para o trabalho. Ao todo, pelo menos dez mil órfãos passaram pelos orfanatos durante sua vida. Só a manutenção destes órfãos custava 26 mil libras por ano. Nunca ficaram sem uma refeição, mas muitas vezes a resposta chegava na última hora. Às vezes sentavam para comer com pratos vazios, mas a resposta de Deus nunca falhava.

No decorrer da sua vida, Müller recebeu o equivalente a sete milhões e meio de dólares, como resposta de Deus. Além de nunca divulgar suas necessidades, ele tinha um critério muito rigoroso para receber ofertas. Por mais que estivesse precisando (pois em milhares de ocasiões não havia recursos para a próxima refeição), se o doador tivesse outras dívidas, se tivesse evidência de que havia alguma atitude errada, ou alguma condição imprópria, a oferta não era aceita.

E mesmo quando tinha certeza de que Deus estava dirigindo para ampliar o trabalho, começar uma outra casa, ou aceitar mais órfãos, ele nunca incorria em dívidas. Aquilo que Deus confirmava como sua vontade certamente receberia os recursos necessários, e por isto nunca emprestava nem contraía obrigações sem ter o necessário para pagar.

A seguir, um trecho da sua autobiografia, onde ele define sua posição com relação a dívidas:

Minha esposa e eu nunca entramos em dívidas porque acreditávamos que era contrário às Escrituras (Rm 13.8). Por isto, nunca tivemos contas para o futuro com alfaiate, açougue, padaria ou mercado. Pagamos por tudo em dinheiro. Preferimos passar necessidade do que contrair dívidas. Desta forma, sempre sabemos quanto temos, e quanto podemos dar aos outros. Muitas provações vêm sobre os filhos de Deus por não agirem de acordo com Romanos 13.8.

Alguns podem perguntar: Por que você não compra o pão, ou os alimentos do mercado, para pagar depois? Que diferença faz se paga em dinheiro no ato, ou somente no fim do mês? Já que os orfanatos são obra do Senhor, você não pode confiar que ele supra o dinheiro para pagar as contas da padaria, do açougue, e do mercado? Afinal, todas estas coisas são necessárias para a continuidade da obra.

Minha resposta é a seguinte: Se esta obra é de Deus, certamente ele tanto quer como é capaz de suprir todo o necessário. Ele não vai necessariamente prover na hora que nós achamos que deve. Mas quando há necessidade, ele nunca falha. Podemos e devemos confiar no Senhor para suprir-nos com o que precisamos no momento, de forma que nunca tenhamos que entrar em dívida.

Eu poderia comprar um bom estoque de mantimentos no crediário, mas da próxima vez que estivéssemos em necessidade, eu usaria o crediário novamente, ao invés de buscar o Senhor. A fé, que somente se mantém e se fortalece através de exercitar, ficaria mais e mais fraca. No fim, provavelmente acabaria atolado em grandes dívidas, sem perspectiva de sair delas.

A fé se apóia na Palavra Escrita de Deus, mas não temos nenhuma promessa de que ele pagará nossas dívidas. A Palavra diz: "A ninguém fiqueis devendo coisa alguma" (Rm 13.8), e: "Quem nele crer não será de modo algum envergonhado" (1 Pe 2.6). Não temos nenhuma base bíblica para entrar em dívidas.

Nosso alvo é mostrar ao mundo e à igreja que mesmo nestes dias maus do tempo do fim, Deus está pronto para ajudar, consolar, e responder às orações daqueles que confiam nele. Não precisamos recorrer a outras pessoas, nem seguir os caminhos do mundo. Deus tanto é poderoso, como desejoso, de suprir todas nossas necessidades no seu serviço.

Consideramos um precioso privilégio continuar a esperar no Senhor somente, ao invés de comprar mantimentos no crediário, ou de emprestar de bondosos amigos. Enquanto Deus nos der graça, olharemos somente para ele, mesmo que de uma refeição para a próxima tivermos que depender do seu suprimento. Já faz dez anos que trabalhamos com estes órfãos, e ele nunca permitiu que passassem fome. Ele continuará a cuidar deles no futuro também.

Estou profundamente consciente da minha própria incapacidade e dependência no Senhor. Pela graça de Deus, minha alma está em paz, embora dia após dia tenhamos que esperar a provisão milagrosa do Senhor para nosso pão diário.

Extraído da Revista Impacto (www.revistaimpacto.com.br), nº 25.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A PRIMEIRA POLÊMICA CRISTÃ E A HUMILDADE DE PEDRO



Texto de José Reis Chaves

O Cristianismo surgiu entre os Apóstolos e primeiros discípulos de Jesus como sendo uma espécie de seita judaica, pois, naquela época, em sua maioria esmagadora, quase todos os habitantes da Palestina eram judeus, inclusive o próprio Mestre dos Mestres.
Destarte, foi inevitável a sua judaização, mormente quando ele começou a ser instituído. E é sobre esse tema que dedicamos estas linhas, embora devamos reconhecer que houve também nele outras influências religiosas - como as há até hoje -, notadamente as oriundas das Culturas e Filosofias Grega, Zoroastrista e Maniqueísta.

Dos grandes líderes dos primórdios do Cristianismo, destacam-se Pedro e Paulo. Este, mais afoito, já que era dotado de uma inteligência de gênio, assimilou mais de pronto e mais a fundo a Mensagem Evangélica de Jesus, enquanto que aquele, um simples pescador, além de ser muito humilde - não tanto de recursos materiais, mas, de virtude -, parece ter sido tomado de uma certa dificuldade para se libertar, totalmente e de imediato, das Leis Mosaicas.

Assim é que, por ser a prática ritualística da Circuncisão uma das características fundamentais do Judaísmo - e ainda hoje o é - , não deu outra na conversão dos judeus ao ainda mal estruturado e frágil Cristianismo: uma grande parte dos judeus recém-convertidos a ele, por estar ainda muito apegada às tradições da Lei Antiga, entendeu e passou a ensinar que quem não era judeu e, portanto, não circuncidado, deveria submeter-se, primeiro, a esse importante ritual judeu, como sendo uma espécie de um tirocínio, antes de se converter ao Cristianismo.

Havia, pois, dois blocos de cristãos: o dos apegados à exigência incondicional da Circuncisão, e o dos que a consideravam dispensável à conversão ao Cristianismo. E essa polêmica passou a atingir, principalmente, os gentios (povos pagãos, ou não judeus), que não eram, pois, circuncidados, tornando-se um problema sério para esses povos abraçarem a Nova Doutrina, já que simpatizavam com ela, mas não aceitavam a Circuncisão.

E esse problema passou a ser sentido bem de perto por Paulo, o Apóstolo dos Gentios, porquanto era ele o líder cristão dos pagãos, isto é, daqueles povos de nações distantes da Palestina, o que vale dizer daqueles povos completamente desligados da influência dos costumes judaicos, entre eles, o da Circuncisão.
E Paulo não teve dúvidas. Apesar de ter até circuncidado Timóteo – o que fez para não escandalizar judeus gregos, segundo ele mesmo no-lo afirma -, passou quase a desmoralizar a Circuncisão, a qual para ele era simplesmente uma mudança exterior, material, enquanto que os cristãos deveriam primar por uma mudança interior, do Eu Espiritual.

E tanto Paulo criticava a Circuncisão, como criticava os seus adeptos. E, talvez, tenha-lhe faltado até um pouco de humildade, o que, conforme à nossa menção acima, era uma virtude especial de Pedro.

E o certo é que São Paulo, de tanto esbravejar, assim, contra a Circuncisão, e de tanto mostrar a sua inutilidade, ao mesmo tempo em que criticava seus defensores, acabou mostrando-nos que São Pedro liderava o bloco oposto a ele, ou seja, o dos circuncisos, sendo o pregador do Evangelho para eles, enquanto que ele, Paulo, o era dos incircuncisos Isso, que estamos afirmando, consta de Gálatas 2:7. É, pois, o próprio Paulo que nos fala desses dois blocos e dessas duas lideranças, exercidas na pregação do Evangelho, por ele e por Pedro, aos seus respectivos subordinados, isto é, os incircuncisos e os circuncisos.

E, quando destacamos a virtude da humildade de Pedro, temos um motivo para isso, pois tudo o que sabemos sobre essa polêmica envolvendo os cristãos daquele tempo, afeiçoados da Circuncisão e os que passaram a renegá-la, chegou-nos através da fala paulina encontrada em suas Epístolas e em Lucas, em Atos, já que o humilde Pedro não nos deixou registrada uma palavra, sequer, a favor da Circuncisão e dos seus correligionários, ou contra a Incircuncisão e os seus defensores liderados por Paulo. Mas este, como vimos, não poupou críticas a seus adversários.

Esse assunto sempre causou um certo mal-estar nos teólogos cristãos, que, geralmente, evitam fazer abordagem dele, pois ele nos mostra a fragilidade dos próprios dois grandes Apóstolos de Jesus, e que, no entanto, escreveram partes das mais importantes da Bíblia, ou mais precisamente, do Novo Testamento, fato esse que traz certas dúvidas para o cristão.

O Concílio de Jerusalém, em 49, teve por objetivo principal resolver essa polêmica. E, quando todos esperavam que Pedro, ao tomar a palavra, fizesse uma veemente condenação do bloco dos incircuncisos, nem aí a sua humildade deixou de vir novamente à tona, pois não mencionou uma só palavra sobre esse assunto. E esse seu virtuoso e respeitado silêncio serenou os ânimos.

Daí em diante, é verdade que ainda houve entreveros entre os dois blocos adversários, mas, aos poucos, prevaleceu o ponto de vista Paulino, graças à humildade de Pedro, sem a qual o Cristianismo ter-se-ia rachado ao meio, antes mesmo de acabar de ser instituído!

José Reis Chaves é escritor, palestrante, radialista e professor de Português e Literatura, formado na PUC-Minas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O SALMO 119 E A EXCELÊNCIA DA LEI DIVINA



O Salmo 119 é o mais extenso e bem elaborado dos salmos sapienciais acrósticos ou alfabéticos.

A versão Almeida Revista e Corrigida e outras traduções preservam o aspecto alfabético ao imprimir as letras hebraicas no início de cada seção.

O salmo é dividido em vinte e duas seções, uma para cada letra do alfabeto hebraico. Cada seção é composta de oito versículos. Cada versículo no hebraico começa com uma palavra cuja primeira letra é a do cabeçalho da divisão.

Dessa forma, cada um dos versículos 1-8 inicia com uma palavra cuja primeira letra é aleph (a primeira letra do alfabeto hebraico), os versículos 9-19 com palavras que começam com a segunda letra, beth; os versículos 17-24 com a terceira letra, gimel, etc.

O tema dos salmos é a lei gloriosa do Senhor e a sua observância de todo o coração (cf.2,10,34,58,69,145).

O termo hebraico para lei é torah, cujo significado é bem mais amplo do que essa palavra sugere em português.

Torah é, na verdade, a vontade de Deus como foi revelada a Israel.

Esta palavra traz consigo a idéia de orientação, e seu significado básico é ensino ou instrução.

A característica principal deste salmo é a “melodiosa repetição de oito sinônimos da vontade de Deus”.

1) Torah (Lei), 25 vezes: Comumente a palavra aqui indica o bloco inteiro dos ensinos como encontrado nos escritos de Moisés.

2) Piqqudim (preceitos), 21 vezes. Essa palavra, encontrada somente na poesia, é um sinônimo para decreto ou preceito.

3) Huqqim (decretos), 21 vezes: Em hebraico significa “coisas inscritas” e assim estabelecidas na lei.

4) Mitzvah (Mandamentos), 21 vezes: Isso se refere a claras e definidas direções emitidas por Deus.

5) Mishpattim (julgamentos), 19 vezes. Em hebraico significa um compromisso de uma decisão judicial que estabelece um precedente.

6) Dabbar (palavra), 20 vezes. Significa uma revelação, mas também é usada especificamente nos Dez Mandamentos que Deus deu à Israel por intermédio de Moisés.

7) Imrah (dito), 19 vezes. Outra palavra poética, freqüentemente usada em vez de dabar.

8) Derek (caminho), 11 vezes. Uma metáfora para o caminho da vida que o crente deve viver.

domingo, 13 de setembro de 2009

INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA MENSAGEM BÍBLICA



O acróstico do Salmo 119 e a mensagem espiritual para o homem

1) Álefe (Salmo 119.1-8) – A Bênção em Guardar a Lei

Os versículos introdutórios ditam o tom de todo o poema. “Felizes são os irrepreensíveis”, “os perfeitos, retos, sem culpa”, que andam na lei do Senhor.

- Aqueles que seguem os princípios da ação que a sua Palavra estabelece e que o buscam de todo o coração:

a) são verdadeiramente abençoados;
b) andam em seus caminhos;
c) são dirigidos por Deus
O Salmista mostra que está confiante em que o que lê pedir a Deus, Ele fará.

2) Bete (Salmo 119.9-16) – A Palavra Purificadora

Muitos concluem, com base no versículo 9, que o autor do salmo era um jovem. No entanto, existe a possibilidade de que essa expressão reflita o interesse dos mestres da sabedoria no bem-estar dos jovens da nação.

Jovem ou velho, nosso caminho é purificado ao vivermos conforme a palavra de Deus e a escondermos em nosso coração.

3) Guímel (Salmo 119.17-24) – O alvo da vida

O conhecimento e a observância da palavra de Deus são o alvo da vida, e são força e conforto em tempos de desprezo e perseguição.
A palavra de Deus é:

- v.17: fonte de vida
- v.18: visão
- v.19: orientação
- v.20: aspiração

4) Dálete (Salmo 119.25-32) – A grande escolha

Em angústia de espírito, o poeta clama por avivamento “(v.25) A minha alma apega-se ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra”.
Em 2 Crônicas 17.7-10, a Bíblia nos mostra que Josafá produziu um avivamento espiritual em Judá mediante o ensino da Palavra de Deus.

5) Hê (Salmo 119.33-40) – Oração por firmeza

Esta estrofe é composta de uma série de petições centradas no desejo do salmista por instrução e entendimento e na ajuda de Deus.
Mais profundo do que a informação é o entendimento, que leva à obediência da lei de todo coração (v.34)

6) Vav (Salmo 119.41-48) – Não há vergonha da Palavra

A sexta estrofe continua com expressões de anseio e desejo por auxílio e orientação que vêm através da Palavra de Deus.
“O v.48 Também levantarei as minhas mãos para os teus mandamentos, que amo, e meditarei nos teus estatuto”

7) Zain (Salmo 119.49-56) – A Palavra que dá Vida. Em meio às dificuldades, o salmista encontra esperança e consolação na Palavra de Deus.
“(v.50) Isto é a minha consolação na minha angústia, que a tua promessa me vivifica”.

8) Hete (Salmo 119.57-64) – A Companhia dos Comprometidos

Deus e sua Palavra são o principal tesouro do salmista, e o trouxeram para uma comunhão com os tementes a Deus entre o seu povo.
O salmista encontrou companheirismo com todos os que temem ao Senhor e guardam os seus preceitos.

9) Tet (Salmo 119.65-72) – O valor da aflição

O autor aprendeu o valor disciplinador da aflição. O castigo que foi difícil de suportar produziu “um fruto pacífico de justiça (Hb 12.11)”.
A aflição lhe ensinou a obedecer “Antes de ser afligido, eu me extraviava; mas agora guardo a tua palavra”.

10) Iode (Salmo 119.73-80) – O clamor pela integridade da Alma

Os caminhos do Senhor com o seu povo são encorajamento para os justos e confusão para os ímpios.
O salmista sabe que é beneficiário da providência e bondade de Deus.
Foi Deus quem o fez, e ele, portanto, deseja ser ensinado por Ele.

11) Kaf (Salmo 119.81-88) – Apoio sob pressão

O salmista está em profunda dificuldade, possivelmente em virtude de uma doença e por causa da perseguição ativa daqueles que são inimigos da retidão.
Sua alma está desfalecida, seus olhos fracos, enegrecido, enrugado e quase irreconhecível.
Estava sob forte pressão de seus inimigos.
v.88 Vivifica-me segundo a tua benignidade, para que eu guarde os testemunhos da tua boca.

12) Lâmede (Salmo 119.89-96) – A inabalável Palavra de Deus

Embora as circunstâncias e o conhecimento dos homens mudem e sejam inconstantes, a Palavra do Senhor permanece no céu para sempre.
v. 89 Para sempre, ó Senhor, a tua palavra está firmada nos céus.
v. 90 A tua fidelidade estende-se de geração a geração; tu firmaste a terra, e firme permanece.

13) Mem (Salmo 119.97-104) – Sabedoria por meio da Palavra

O valor da lei do Senhor em conceder sabedoria e entendimento ao obediente é o tema dessa estrofe.
Ao meditar nos ensinos da Palavra de Deus, o salmista havia recebido sabedoria maior que a dos seu inimigos (cf vv.97,98)
97 Oh! quanto amo a tua lei! ela é a minha meditação o dia todo.
98 O teu mandamento me faz mais sábio do que meus inimigos, pois está sempre comigo.
99 Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação.

14) Nun (Salmo 119.105-112) – A Luz da Vida

A palavra de Deus oferece luz para o caminho, passo a passo, ao longo desse caminho.

15) Samech (Salmo 119.113-120) – Caminho de Vida e Caminho de Morte

Aborrecimento à duplicidade.
No Senhor, o poeta encontra segurança e proteção dos ataques contínuos de malfeitores.
Para ele, esperança e segurança só são encontrados no Senhor.

16) Ain (Salmo 119.121-128) – Tribulação e Testemunho

No meio da opressão e da tribulação, o salmista testifica da sua lealdade à lei de Deus e ora por um suporte contínuo.

17) Pê (Salmo 119.129-136) – Liberdade à Luz da Lei

O poeta acha os testemunhos do Senhor maravilhosos e por isso os guarda.
Uma vida de acordo com o padrão de Deus será livre do domínio de qualquer tipo de iniqüidade. Aqui temos no Antigo Testamento uma oração pela perfeição do Novo Testamento.
Encontramos a libertação da opressão do homem e o favor contínuo de Deus aos que guardas os seus estatutos.

18) Tsadê (Salmo 119.137-144) – A justiça duradoura de Deus

A justiça, pureza e verdade da lei de Deus eram responsáveis pelo profundo amor e reverência do salmista.
v.137 Justo és, ó Senhor, e retos são os teus juízos.
v.140 A tua palavra é fiel a toda prova, por isso o teu servo a ama.

19) Cofe (Salmo 119.145-152) – A verdade ajuda a vencer a dificuldade

Profundamente angustiado, o poeta promete obediência à Palavra de Deus, e clama por ajuda.
v.145 Clamo de todo o meu coração; atende-me, Senhor! Eu guardarei os teus estatutos.
v.146 A ti clamo; salva-me, para que guarde os teus testemunhos.

20) Rexe (Salmo 119.153-160) – Oração por avivamento e Livramento

A petição: vivifica-me, repetida três vezes (154,156,159), domina esse clamor por livramento dos perseguidores.
Otras versões também traduzem “preserva minha vida”, “conserva-me vivo”, “dá-me vida”.

21) Chin (Salmo 119.161-168) – Perseguido, mas em Paz

O salmista experimenta paradoxalmente a paz em meio à perseguição e todo o tumulto envolvido.

22) Tav (Salmo 119.169-176) – Oração por Ajuda e Orientação

Em oração e súplica, o salmista conta com a palavra do Senhor.
Seus lábios e sua língua serão colocados a serviço da Palavra.
Escolheu os preceitos de Deus, tem desejado a sua salvação e seu prazer está na Lei de Deus.
v. 174 Anelo por tua salvação, ó Senhor; a tua lei é o meu prazer.

Fonte: CHAPMAN, Milo L., PURKISER, W.T., WOLF, Earl C., HARPER, A.F.
Comentário Bíblico Beacon. Volume 3. CPAD.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O ABACAXI



Álvaro trabalhava em uma empresa. Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações e, por isso mesmo, já com seus 20 anos de casa.

Um belo dia, ele vai ao dono da empresa para fazer uma reclamação:

- Patrão tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. “O Luiz, que está conosco há somente seis meses, está ganhando mais do que eu.”

O patrão, fingindo não ouvi-lo disse:

- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá fazê-lo. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço hoje. Aqui na esquina tem uma barraca. Vá ate lá e verifique se eles têm abacaxi.

Álvaro, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão.
Em cinco minutos estava de volta.

- E ai, Álvaro - perguntou o patrão.
- Verifiquei como o senhor mandou. O moço tem abacaxi.
- E quanto custa?
- Isso eu não perguntei não.
- Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários? - Quis saber o patrão.
- Também não perguntei isso não.
- Há alguma outra fruta que posso substituir o abacaxi?
- Não sei não…
- Muito bem Álvaro. Sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco. – O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Luiz. Deu a ele a mesma orientação que dera ao Álvaro. Em oito minutos, o Luiz voltou.
- E então? - Indagou o patrão.
- Eles têm abacaxi sim. Em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal e se o senhor preferir, tem também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi estão vendendo a R$ 1,50, cada; a banana e o mamão a R$ 1,00, o quilo; o melão R$ 1,20, a unidade e a laranja a R$ 20,00, o cento, já descascada. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles me concederam um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo, explicou o Luiz.

Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o. Voltou-se para o Álvaro, que permaneceu sentado ao seu lado e perguntou-lhe:

- Álvaro, o que foi que você estava mesmo me dizendo?
- Nada sério não patrão. Esqueça. Com sua licença.
E o Álvaro deixou a sala.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

QUAL O SIGNIFICADO DA PREGAÇÃO DE CRISTO AOS ESPÍRITOS EM 1Pe 3.19


Jesus pregou aos espíritos em prisão?

“No qual também foi e pregou aos espíritos em prisão...” (I Pe. 3:19)

Qual é o sentido de IPe. 3.19, que se refere à pregação de Cristo aos espíritos em prisão no Hades? Pregou Cristo a eles, dando-lhes a oportunidade de salvar-se, após terem morrido? Se examinarmos essa sentença cuidadosamente, em seu escopo total, descobriremos que a passagem não ensina tal coisa — pois contrariaria Hb. 9:27 - “... aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.

Na versão NASB, IPe. 3:18-20 foi traduzido assim: Porque Cristo morreu pelos pecados, de uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus, tendo sido sentenciado à morte na carne, mas vivificado no espírito; no qual ele foi também e fez proclamação aos espíritos agora na prisão, que outrora foram desobedientes, quando a paciência de Deus esperou nos dias de Noé, durante a construção da arca, pela qual uns poucos, isto é, oito pessoas, se salvaram das águas. Observamos, pela tradução acima, que o verbo que se traduz por pregou em King James Version não equivale ao grego euangelizomai (“pregar ou levar boas-novas”), que certamente significaria que depois de sua crucificação Cristo realmente levou uma mensagem de salvação às almas perdidas no Hades; antes, o verbo é ekëryxen, derivado de kërysso (“proclamar uma mensagem”, da parte de um rei ou potentado). O que o v. 19 diz na verdade é que Cristo fez uma proclamação às almas que estavam aprisionadas no Sheol ou Hades.

Há duas possibilidades para o conteúdo dessa proclamação: 1º) a proclamação feita pelo Cristo crucificado no Hades a todas as almas dos mortos pode ter sido essa: o preço do pecado havia sido pago, e todos os que haviam morrido na fé deveriam aprontar-se para subir ao céu, o que ocorreria logo, no domingo da ressurreição. 2º) a proclamação poderia dizer respeito àquela urgente advertência que Noé havia feito à sua própria geração, no sentido que se refugiassem na arca, antes que o grande dilúvio destruísse toda a raça humana.

Dessas duas opções, a primeira diz respeito a uma ocorrência real (cf. Ef. 4:8); essa proclamação teria sido feita a todos os habitantes do Hades, em geral, ou então só aos redimidos, em particular. Mas a segunda, significa que Cristo, mediante o Espírito Santo solenemente advertiu os contemporâneos de Noé, por meio do próprio Noé (conforme descrição em IIPe. 2:5) como pregador ou arauto da justiça.

Portanto, parece-nos muito evidente que a passagem discutida nos assegura que até mesmo naqueles tempos antigos, nos dias de Noé, quando o Senhor estava em estado de pré-encarnação, o Verbo estava interessado na salvação dos pecadores. Assim é que o ato pelo qual a família de Noé se salvou mediante a arca foi um evento profético, apontando para a provisão graciosa de Deus pela expiação substitutiva numa cruz de madeira — à semelhança do instrumento de livramento, a arca, que salvou Noé do julgamento divino sobre a humanidade culpada. Em ambos os casos apenas os que pela fé se refugiam no meio de salvação proposto por Deus podem livrar-se da destruição.

Esse relacionamento entre tipo/antítipo é equacionado com clareza em IPe. 3:21 - “a qual, figurando [ARA traduz assim antitypon] o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação [epërótëma] de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo”. Em outras palavras, o arrependimento do pecado e a confiança só em Cristo, para a salvação com base em sua expiação e ressurreição, são os elementos que suprem o livramento do pecador culpado e tornam possível que esse obtenha “uma boa consciência”, com base na convicção de que todos os seus pecados foram pagos completamente pelo sangue de Jesus.

Diante das conjecturas podemos pressupor que: 1º) Jesus desceu ao Hades e proclamou a sua vitória ou 2º) Podemos concluir também que a proclamação a que se refere o v. 19 ocorreu, não quando Cristo desceu ao Hades, após sua morte no Calvário, mas em Espírito, o qual falou pela boca de Noé, durante aqueles anos em que a arca era construída (v. 20). Portanto, uma coisa é certa, o v. 19 nenhuma esperança oferece de uma “segunda oportunidade” para aqueles que rejeitaram Cristo durante sua vida aqui na Terra.

Fonte: www.cacp.org.br

sábado, 8 de agosto de 2009

A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO VAZIO



Já se foi o tempo em que a sociedade pautava seus valores e pensamentos acerca da vida buscando a moral, ética e a riqueza de conteúdo para seu crescimento. A sociedade encontra-se em crise. Não é difícil identificarmos o esvaziamento da convicção, o pragmatismo exagerado e a limitação do pensamento. Podemos afirmar que vivemos em uma sociedade fútil e manipulada pelo mundo do entretenimento e do espetáculo vazio.

Parece que estamos proibidos de pensar, de raciocinar. Os meios de comunicação exibem programações cada vez mais inúteis, com conteúdos rasteiros e insignificantes. No Brasil, a TV é a principal fonte de informação, em detrimento ao rádio, ao jornal impresso e aos livros – estes quase que ignorados por grande parte da população.

Em matéria intitulada “Brasileiro assiste mais de 3h de TV por dia” o Jornal Brasileiro de Ciências da Comunicação, publicação mensal da Cátedra Unesco/Metodista de Comunicação para o Desenvolvimento Regional, edição de novembro de 2005, informa que este é um dos maiores índices do mundo. Alemães são os que menos ficam em frente à televisão. Afirma também que o excesso de tv pode trazer conseqüências como a erotização precoce e a banalização da violência.

Segundo pesquisa da Eurodata TV Worldwide divulgada, recentemente, pela Folha de S. Paulo, as crianças brasileiras são as que mais ficam em frente da telinha. Em média, são três horas e 31 minutos por dia. Os alemães são os que menos ficam em frente da TV, cerca de 30 minutos por dia. Na Alemanha, 90% da população tem televisores em casa.

O excesso de tv na adolescência, por exemplo, pode aumentar o risco de depressão na fase adulta, concluiu um estudo publicado na edição de fevereiro da revista Archives of General Psychiatry. Pesquisadores usaram dados de uma análise com mais de quatro mil jovens que não estavam deprimidos no começo do estudo. Depois de sete anos de acompanhamento, mais de 7% apresentaram sintomas de depressão.

Concluiu-se que, enquanto 6% dos que assistiram a menos de três horas de TV por dia eram depressivos, mais de 17% dos que assistiram por mais de nove horas ao dia tinham sintomas de depressão. Não houve nenhuma associação da doença com jogos de computador, videocassetes ou rádio. "Não sabemos se foi especificamente a exposição à TV que estava associada à depressão, um tipo especial de programação ou outro fator contextual, como assistir sozinho ou com outras pessoas", alerta, cauteloso, Brian Primack, autor do estudo, da Universidade de Pittsburgh. Informações de Nicholas Bakalar [The New York Times, 10/2/09].

A falta de interesse pela leitura, pela reflexão crítica e pela busca de informações nos diversos meios de comunicação é bastante preocupante.

As telenovelas, consideradas orgulho da produção cultural no Brasil, apresentam-se carregadas de conteúdo imoral e cheias de futilidade, fazendo que milhares de pessoas desperdicem seu tempo. O enredo é sempre o mesmo, com repetições de temas e reflexões esporádicas. O que me chama atenção, é o incentivo à “não família”, apresentando-a sempre de forma ultrapassada e desnecessária. O adultério é ingrediente indispensável nas produções. O poder é tão arrebatador, que mesmo aqueles que possuem uma família bem estruturada sempre defendem que a “bela moça” abandone seu esposo para “ser feliz” com outro.

Em recente estudo do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, verificou-se uma ligação entre as populares novelas e um aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2009/01/090130noveladivorciobrasil_np.shtml)
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Para Nivaldo Ximenes, em artigo intitulado “Telenovelas – resta alguma esperança?”, não é de hoje que organismos internacionais acompanham a história de nosso país e alertam "aos que se preocupam" com este tema, afirmando que nossa política, valores familiares, relacionamentos e costumes são influenciados e modificados pelas telenovelas brasileiras. A quem interessa? Com certeza a homens ímpios descompromissados com os valores da palavra de Deus.

Os programas de auditório literalmente “enrolam”os seus telespectadores, que param diante da tv durante horas para se envolver com um conteúdo pobre, superficial e, em muitos casos, perigoso para nossa saúde espiritual.

É crescente o número de mulheres, vestidas de forma sensual, que se apresentam nestes programas, com o objetivo de manter os índices de audiência elevados sem nenhuma preocupação de apresentar algo útil e relevante. A aparência vale mais que o conteúdo.

Até os programas humorísticos foram embalados pela onda da futilidade e falta de valores. Com conteúdo cada vez mais indecente, tem sido difícil para uma família, poder sentar todos juntos na sala para participarem de um momento de entretenimento. Quase que na totalidade, os programas humorísticos brasileiros apresentam um lixo no sentido cultural e uma mensagem imoral.

A cultura está em crise! As letras das músicas perderam a criatividade poética e a mensagem sadia. Não importa o que diz a letra, se a plástica for boa, vale tudo!

O que dizer então de programas como Big Brother? Expõem de forma clara a superficialidade das pessoas, que confinadas num espaço físico, não conseguem apresentar absolutamente nada de relevante. O conteúdo deste e de outros reality shows são de exibição de corpos, diálogos fúteis e pensamentos medíocres.

A internet, em contrapartida aos seus benefícios, empolga seus usuários, não pelo que tem de útil, mas pela futilidade que apresenta. Bisbilhotar a vida de alguém no site de relacionamento Orkut ou ficar horas conversando com alguém no MSN tem maior validade do que pesquisar um conteúdo sadio.

A futilidade comanda os movimentos. A. W. Tozer, conhecido escritor evangélico, afirmou que o homem tornou-se um parasita, incapaz de viver um só dia sem o sentimento que a sociedade lhe forneça algo. O que vemos são pessoas que não produzem, não refletem, afinal os meios de comunicação é que tem esta obrigação segundo os mesmos.

A mente humana, parece que à semelhança de uma lata de lixo, está com a tampa aberta, sem nenhum tipo de filtro, aceitando tudo o que é despejado. Nem mesmo os cristãos de hoje estão preocupados em buscar sabedoria de Deus para suas vidas.

Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres o teu ouvido atento à sabedoria; e inclinares o teu coração ao entendimento; se clamares por conhecimento, e por inteligência alçares a tua voz, se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do SENHOR, e acharás o conhecimento de Deus, diz Provérbios 2.1-5.

Como orienta Paulo, em sua carta aos filipenses, no capítulo 4 e versículo 8, devemos ocupar a nossa mente com virtudes: Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.

Eliel Gaby

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O LIVRO DE JONAS É UMA HISTÓRIA REAL OU É FICÇÃO



PROBLEMA: Os eruditos bíblicos tradicionais sustentaram que o livro de Jonas registra acontecimentos que de fato ocorreram na história. Entretanto, devido a seu estilo literário e à narração de surpreendentes aventuras vividas pelo profeta Jonas, muitos eruditos da atualidade propõem que não se trata de um livro que narra fatos reais, mas sim uma história de ficção com o propósito de comunicar uma mensagem. Os fatos narrados no livro de Jonas realmente aconteceram, ou não?

SOLUÇÃO: Há uma boa evidência de que os fatos registrados no livro de Jonas são literais e que aconteceram na vida desse profeta.

Primeiro, a tendência de negar a historicidade do livro de Jonas provém de um preconceito contra coisas sobrenaturais. Se é possível acontecer milagres, não há razão alguma para se negar que o livro de Jonas Seja histórico.

Segundo, Jonas e seu ministério profético são mencionados no livro histórico de 2 Reis (14:25). Se sua profecia sobrenatural é mencionada num livro histórico, por que rejeitar então o aspecto histórico de seu livro?

Terceiro, o argumento mais devastador contra a negação da precisão histórica do livro de Jonas é encontrado em Mateus 12:40. Nessa passagem, Jesus prevê a sua própria morte e ressurreição, e prove aos incrédulos escribas e fariseus o sinal que eles lhe pediram. O sinal é a experiência de Jonas. Jesus diz: "Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra".

Se a história da experiência de Jonas no ventre do grande peixe fosse apenas uma ficção, isso não daria respaldo profético algum ao que Jesus declarava.

O motivo de Jesus fazer referência a Jonas era que, se eles não acreditavam na história de Jonas ter estado no ventre do peixe, também não acreditariam na morte, no sepultamento e na ressurreição de Cristo. Para Jesus, o fato histórico de sua própria morte, sepultamento e ressurreição tinha a mesma base histórica de Jonas no ventre do peixe. Rejeitar uma seria o mesmo que rejeitar a outra (cf. Jo 3:12). De igual modo, se cressem numa dessas bases, teriam de crer na outra.

Quarto, Jesus prosseguiu mencionando detalhes históricos significativos. A sua própria morte, sepultamento e ressurreição era o sinal supremo que atestaria suas reivindicações. Quando Jonas pregou aos gentios descrentes, eles se arrependeram. Mas achava-se Jesus na presença de seu próprio povo, do povo de Deus, e assim mesmo eles recusavam-se a crer. Portanto, os homens de Nínive se levantariam em juízo contra eles, "porque [os de Nínive] se arrependeram com a pregação de Jonas" (Mt 12:41).

Se os eventos do livro de Jonas fossem simplesmente parábolas ou ficção, e não uma história real, então os homens de Nínive na realidade nunca teriam se arrependido, e seu juízo sobre os fariseus impenitentes seria injusto e indevido. Por causa do testemunho de Jesus, podemos ter certeza de que Jonas registra uma história real.

Finalmente, há confirmação arqueológica da existência de um profeta de nome Jonas, cujo túmulo encontra-se no Norte de Israel. Adicionalmente, foram desenterradas algumas moedas antigas, com a inscrição de um homem saindo da boca de um peixe.

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia
Norman Geisler e Thomas Howe

terça-feira, 21 de julho de 2009

POR QUE DEUS PERMITIU QUE SALOMÃO TIVESSE TANTAS MULHERES, SE ELE CONDENA A POLIGAMIA?



Em 1 Reis 11:3, lemos que Salomão tinha 700 mulheres e 300 concubinas. Mas as Escrituras repetidamente nos advertem contra manter mais de uma mulher (Dt 17:17) e violar o princípio da monogamia - um homem para uma mulher (cf. 1 Co 7:2).

A monogamia é o padrão de Deus para os homens. Isso está claro nos seguintes fatos:

1) Desde o princípio Deus estabeleceu este padrão ao criar o relacionamento monogâmico de um homem com uma mulher, Adão e Eva (Gn 1:27; 2:21-25).

2) Esta ficou sendo a prática geral da raça humana (Gn 4:1), seguindo o exemplo estabelecido por Deus, até que o pecado a interrompeu (Gn 4:23).

3) A Lei de Moisés claramente ordena: “Tampouco para si multiplicará mulheres” (Dt 17:17).

4) A advertência contra a poligamia é repetida na própria passagem que dá o número das muitas mulheres de Salomão (1 Reis 11:2): “Não caseis com elas, nem casem elas convosco”.

5) Jesus reafirmou a intenção original de Deus ao citar esta passagem (Mt 19:4) e ao observar que Deus “os fez homem e mulher” e os juntou em casamento.

6) O NT enfatiza que “cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7:2).

7) De igual forma, Paulo insistiu que o líder da igreja deveria ser “esposo de uma só mulher” (1 Tm 3:2; 12).

8) Na verdade, o casamento monogâmico é uma prefiguração do relacionamento entre Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5:31-32).

A poligamia nunca foi estabelecida por Deus para nenhum povo, sob circunstância alguma. De fato, a Bíblia revela que Deus puniu severamente aqueles que a praticaram, como se pode ver pelo seguinte:

1) A primeira referência à poligamia ocorreu no contexto de uma sociedade pecadora em rebelião contra Deus, na qual o assassino “Lameque tomou para si duas esposas” (GN 4:19,23).

2) Deus repetidamente advertiu ou polígamos quanto às conseqüências de seus atos: “para que o seu coração se não desvie” de Deus (Dt 17:17; cf. 1 Rs 11:2).

3) Deus nunca ordenou a poligamia - como o divórcio, ele somente a permitiu por causa da dureza do coração do homem (Dt 24:1; Mt 19:8).

4) Todo praticante da poligamia na Bíblia, incluindo Davi e Salomão (1 Crônicas 14:3), pagou um alto preço por seu pecado.

5) Deus odeia a poligamia, assim como o divórcio, porque ela destrói o seu ideal para a família (cf. Ml 2:16).

Em resumo, a monogamia é ensinada na Bíblia de várias maneiras:

1) pelo exemplo precedente, já que Deus deu ao primeiro homem apenas uma mulher;

2) pela proporção, já que as quantidades de homens e mulheres que Deus traz ao mundo são praticamente iguais;

3) por preceito, já que tanto o AT como o NT a ordenam (veja os versículos acima);

4) pela punição, já que Deus puniu aqueles que violaram o seu padrão (1 Rs 11:2); e

5) por prefiguração, já que o casamento de um homem com uma mulher é uma tipologia de Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5:31-32).
Apenas porque a Bíblia relata o pecado de poligamia praticado por Salomão, não significa que Deus a aprove.

Fonte: Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia
GEISLER, Norman L.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

C. FINNEY E SUAS TÉCNICAS DE PREGAÇÃO PARA QUE NINGUÉM PUDESSE SER SALVO


Longe de ser parecido com os "Astros de Cristo" da atualidade, Finney era até "assustador" na sua aparência. Não andava com ternos listrados e nem usava sapatos de coro de jacaré. Não tinha o hábito de usar uma toalinha com o seu nome bordado (falando nisso, quem foi o sujeito que inventou esse negócio de toalinha bordada?) e não chegava só no horário de pregar no culto.

Tinha paixão pelas almas, e não pelo que as almas poderiam dar à ele. Prosperidade era sinônimo de salvação.
O texto de Finney é antigo, mas sua aplicação é surpreendente para os dias de hoje.

Fonte do texto abaixo: http://abracodedeus.blogspot.com

O famoso pregador Charles Finney ensinava seus alunos sobre técnicas de pregação para que ninguém pudesse ser salvo. Se você não quer ver pessoas salvas, use as dicas abaixo.

1. Que sua motivação para pregar seja a sua popularidade e não a salvação das pessoas.

2. Procure agradar a sua congregação, mantendo diante dela uma boa reputação em vez de agradar a Deus.

3. Pregue sobre coisas que o povo gosta, sobre temas sensacionais que atraiam as pessoas, e evite pregar a essência da doutrina da salvação.

4. Seja discreto na hora de denunciar o pecado, e nem mencione os pecados que assolam sua congregação.

5. Pregue apenas sobre o amor e as virtudes da glória celestial, e não mencione sobre os perigos do pecado.

6. Reprove os pecados dos que não estão no culto, e faça com os que estão nos cultos sintam-se bem consigo mesmos, para que seu sermão lhes agrade e não deixem o culto com seus sentimentos machucados.

7. Dê a entender aos crentes mundanos, membros da igreja de que Deus é bom demais para mandá-los pro inferno, se é que este existe.

8. Pregue sobre a fraternidade universal de Deus e a fraternidade dos homens e não fale a respeito da necessidade de um novo nascimento.

terça-feira, 26 de maio de 2009

FRASES MARCANTES DE CHARLES HADDON SPURGEON - PARTE 3/3




“A vocação do orador de praça pública é tão honrosa quanto árdua quanto útil quanto trabalhosa. Somente Deus pode sustentá-lo nela, mas com Ele ao seu lado não terá nada a temer. Se dez mil rebeldes se pusessem diante de você, e uma legião de demônios, você não precisaria tremer. Aquele que está por você á mais do que todos os que estão contra. Amém!”

“Para serem pregadores eficazes devem ser teólogos autênticos”.

"Que eu seja sepultado em algum lugar silencioso, onde as folhas caem e os pássaros brincam e onde as gotas de orvalho brilham nos raios de sol; e se acaso tenha que ser escrito algo sobre mim, que seja o seguinte: Aqui jaz o corpo de um “João Ninguém”, esperando pelo surgimento de seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo”.

“Uma inércia espiritual é a nossa inimiga; uma tempestade talvez seja nossa amiga. A controvérsia talvez provoque pensamento, e por meio dele talvez venha a mudança espiritual necessária.”

“A adversidade santificada aviva nossa sensibilidade espiritual”.

“Um argumento vivo é invencível”.

“O divino abençoa o ser humano para que este possa bendizê-lo”.

“Cuide bem da sua integridade, e Deus cuidará da sua prosperidade”.

“Batize seu coração em devoção antes de avançar a correnteza dos afazeres diários”.

“O amor é o uniforme de Cristo”.

“Quando a Palavra de Deus converte um homem, tira dele o desespero, mas não a capacidade de arrepender-se”.

“Pecado e inferno estão casados, a não ser que o arrependimento anuncie o divórcio”.

“Preparem-se, meus jovens amigos, para se tornarem cada vez mais fracos; preparem-se para mergulhar a níveis cada vez mais baixos de auto-estima; preparem-se para a auto-aniquilação - e orem para que Deus apresse este processo”.

“Os pecados secretos, à semelhança de conspiradores secretos, precisam ser expulsos”.

“O homem que não valoriza o auto-exame pode estar bem certo de que as coisas precisam ser examinadas”.

“Minha esperança de ser preservado até o fim se baseia no fato de que Jesus Cristo pagou caro demais por mim para deixar-me escapar. Cada crente custa-lhe o sangue do seu coração. Vá ao Getsemani e ouça seus gemidos: depois, aproxime-se e observe o suor de gotas de sangue, e diga-me, ele perderá uma alma em favor de quem sofreu assim? Contemple-o pendurado na cruz, torturado, zombado, carregado com um terrível fardo e então escondido da face de seu Pai pelo eclipse; você acha que ele sofreu tudo aquilo e ainda assim permitir que aqueles em favor de quem suportou isso sejam jogados no inferno? Ele será um perdedor maior que eu se eu viesse a perecer, pois ele perderá o que lhe custou a sua própria vida. Aqui está a sua segurança - você é a porção do Senhor, e sua herança não lhe será roubada”.

“Novamente, afirmo que desconheço qualquer outra coisa que nos possa humilhar tão profundamente quanto a doutrina bíblica da eleição. Algumas vezes tenho-me deixado cair no chão e tenho ficado prostrado, diante dessa verdade, quando procuro compreendê-la até às suas raízes. Nessas ocasiões, tenho distendido as minhas asas, e, à semelhança de uma águia, tenho alçado vôo na direção do sol. E assim o meu olhar se tem fixado no alvo, e as minhas asas não me têm decepcionado, pelo menos durante algum tempo. Entretanto, quando já fui me avizinhando daquele alvo, e quando aquele pensamento tomou conta de minha mente - “Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação” - então senti-me ofuscado diante do seu resplendor, fiquei pasmo diante da grandiosidade desse pensamento; e, desde aquelas alturas imensas, desci a minha alma estonteada, prostrada e quebrantada, dizendo: Senhor, eu nada represento. Eu sou menos do que nada. Por que eu? Por que eu?”.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

FRASES MARCANTES DE CHARLES HADDON SPURGEON - PARTE 2/3



Isaías diz: “Todas as nossas justiças, como trapo da imundícia”. Esta afirmação fez Charles Spurgeon comentar: “Irmãos, se nossas justiças são tão ruins assim, imaginem nossas injustiças!”

“Antes de vir à fé, éramos mantidos sob a lei, retidos dentro da fé que depois se revelaria. Por essa causa a lei era nosso aio para conduzir-nos a Cristo, a fim de sermos justificados pela fé. Digo-vos que, ponho de parte a lei, despojastes o evangelho de seu auxiliar mais competente. Tiraste dele o aio que leva os homens a Cristo. Eles nunca aceitarão a Graça sem que tremam perante uma lei justa e santa. Por conseguinte, a lei serve ao mais necessário e bendito propósito, e não deve ser removida do lugar que ocupa”.

“Uma criança de cinco anos, se ensinada adequadamente, pode crer para a salvação tanto quanto um adulto. Estou convencido de
que os convertidos de nossa igreja que se decidiram quando crianças são os melhores crentes. Julgo que são mais numerosos e genuínos do que qualquer outro grupo, são mais constantes, e, ao longo da vida, os mais firmes”.

Foi C H Spurgeon que disse ao seu filho: “Meu filho, se Deus te chamou para ser missionário, eu ficaria triste ao ver-te ser reduzido a um rei.”

“O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam com cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice”.

“Creio que a penitência cheia de pesar ainda existe, apesar de ultimamente não haver ouvido muito dela. Nos nossos dias as pessoas parecem se precipitar rapidamente na fé...Espero que meu velho amigo arrependimento não tenha morrido. Estou desesperadamente enamorado do arrependimento; ele parece ser o irmão gêmeo da fé”.

“Não entendo muito acerca da fé a olho seco; sei que fui a Cristo pelo caminho da cruz de prantos...Quando fui ao Calvário pela fé, fui com muito choro e súplicas, confessando minhas transgressões e desejando encontrar salvação em Jesus, e em Jesus somente.”

“Livremente confesso que hoje sinto um pesar mais profundo pelo pecado do que quando aceitei o Salvador há trinta anos atrás. Odeio, hoje, o pecado mais intensamente do que quando estava sob condenação. Há certas coisas que eu não sabia que era pecado, e agora eu sei que são. Atualmente tenho um sentido mais aguçado da vileza do meu próprio coração do que quando fui a Cristo no começo...”.

“O pesar pelo pecado é uma chuva perpétua, um banho doce e agradável, que dura toda a vida de um homem verdadeiramente salvo...Ele está sempre pesaroso por haver pecado... não deixa de sentir-se pesaroso até que todo o pecado tenha se ido.” “Não dês o coração a todas as palavras ditas – não as leve ao coração ou não lhes dê importância, não atentes para elas, nem procedas como se as tivesse ouvido. Você não pode deter a língua das pessoas; portanto, a melhor coisa é deter os seus próprios ouvidos, e não ligar para o que digam”.

“Cristo é o grande fato central na história do mundo. Tudo olha para frente ou para trás a partir dEle. Todas as linhas da história convergem para Ele. Todos os grandes propósitos de Deus culminam nEle. O maior e mais momentoso fato que a história do mundo registra é o fato de seu nascimento”.

“Meu testemunho é, e penso estar falando por muitos do povo de Deus aqui presentes, que por vir, como alguns de nós fazemos, semanalmente, à Mesa do Senhor, não achamos que com isso o partir do pão tenha perdido seu significado é sempre renovado para nós. Freqüentemente tenho ressaltado nos domingos à noite, qualquer que seja o assunto da pregação, quer o Sinai tenha trovejado sobre nossas cabeças, ou as notas lamentosas do Calvário tenham rasgado nossos corações, sempre parece apropriado comparecer à Ceia do Senhor. É uma vergonha para a igreja cristã ter permitido que a Ceia passasse a ser observada uma vez por mês, manchando assim o primeiro dia da semana por privá-lo de sua glória em reunirmo-nos juntos para comunhão e partir do pão, demonstrando a morte do Senhor até que Ele venha. Aqueles que conhecem a doçura de se celebrar a Sua Ceia a cada Dia do Senhor nunca se contentarão, tenho certeza, em aceitar sua observação em períodos menos freqüentes.”

“Nas ruas de Nínive, Jonas foi ouvido por multidões que jamais teriam sabido da sua existência, se ele tivesse alugado um salão. João Batista, junto ao Jordão, despertou um interesse que nunca teria surgido, se ele tivesse restringido à sinagoga. E aqueles que foram de cidade em cidade proclamando por toda parte a Palavra do Senhor Jesus, nunca teriam transtornado o mundo se tivessem achado necessário limitar-se a igrejas adornadas com o aviso ortodoxo:
O evangelho de graça de Deus será pregado aqui, no próximo domingo à noite, se Deus quiser”.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

FRASES MARCANTES DE CHARLES HADDON SPURGEON - PARTE 1/3



Charles Haddon Spurgeon, comumente referido como C. H. Spurgeon (19 de junho de 1834 — 31 de janeiro de 1892), foi um pregador batista britânico, nascido em Kelvedon, Essex.

Converteu-se ao cristianismo em janeiro de 1850, aos quinze anos de idade. Aos dezesseis, em 1851, pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja batista em Waterbeach, Cambridgeshire. Em 1854 Spurgeon, então com vinte anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a chamar-se Tabernáculo Metropolitano, transferindo-se para novo prédio.

Desde o início do ministério, seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado extraordinário. E sua excelência na pregação nas santas escrituras bíblicas lhe deram o título de o Príncipe dos Pregadores.

FRASES DE C.H.SPURGEON COMPILADAS POR FELIPE SABINO, PUBLICADAS EM HTTP://WWW.SCRIBD.COM/DOC/2403107/FRASES-DE-SPURGEON

“Que seu molho de lã fique na eira da súplica até que seja molhado com orvalho do céu”.

“A oração em si mesma é uma arte que somente o Espírito Santo pode nos ensinar. Ele é o doador de todas as orações. Rogue pela oração - ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não poder, é que realmente está fazendo as melhores orações. Às vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em tuas súplicas e teu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo.

“Sussurros que não podem ser expressos em palavras são freqüentemente orações que não podem ser recusadas”.

“Há pecado até na nossa santidade, há incredulidade na nossa fé; há ódio no nosso próprio amor; há lama da serpente na mais bela flor do nosso jardim.”

“Todo cristão ou é um missionário ou é um impostor.”

“A convicção de ignorância é a porta de entrada do templo da sabedoria.”

“A lei do Senhor é o pão de cada dia do verdadeiro crente”.

“A igreja deve atrair pela diferença e não pela igualdade”.

“Aprenda a dizer não. Será melhor para você do que aprender latim”.

“A nova Jerusalém deve, do mesmo modo, ser rodeada e protegida por um largo muro de não-conformismo para com o mundo, e de separação dos seus costumes e espírito”.

“O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo”.

“Hoje em dia ouvimos alguém extrair do seu contexto uma frase isolada na Bíblia e clamar: “Eureka!”, como se tivesse descoberto uma nova verdade; no entanto, não achou um diamante, mas um pedaço de vidro quebrado”.

“Aqueles que mergulham no mar das aflições trazem pérolas raras para cima”.

“Quando os membros de nossas igrejas demonstrarem o fruto de verdadeira piedade, imediatamente encontraremos pessoas perguntando qual a árvore que produz esse fruto”.

“A auto-salvação, ou pelo valor pessoal, ou pelo arrependimento, ou por resolução própria, é a esperança inerente da natureza humana, e é muito difícil de ser extirpada”.

“Nada deveria ser o alvo do pregador a não ser a glória de Deus através da pregação do evangelho da salvação”.

“Vocês e eu, somos constrangidos a pregar o evangelho, mesmo que nenhuma alma jamais seja convertida por ele; pois o grande propósito do evangelho é a glória de Deus, visto que Deus é glorificado mesmo naqueles que rejeitam o evangelho”.

“Preguem o evangelho tendo em vista unicamente a glória de Deus, ou então, segurem suas línguas.”

“A Bíblia fala no tom de voz do próprio Deus”.

“A Bíblia, toda a Bíblia e nada mais do que a Bíblia, é a religião da igreja de Cristo”.

“Deus escreve com uma pena que nunca borra, fala com uma língua que nunca erra, age com uma mão que nunca falha”.

“Se quando eu chegar ao céu o Senhor me disser: “Spurgeon, quero que você pregue por toda a eternidade”, responderei: “Senhor, dá-me uma Bíblia - é tudo de que preciso”.

“Muitos livros em minha biblioteca estão agora desatualizados. Foram bons enquanto eram novos, à semelhança das roupas que usei quando tinha dez anos de idade; mas eu cresci e as deixei para trás. Ninguém jamais deixa para trás as Escrituras por ter crescido; esse livro se amplia e é mais conhecido à medida que passam nossos anos”.

“Não creia em metade do que você ouve; não repita metade do que crê; quando ouvir uma notícia negativa, divida-a por dois, depois por quatro, e não diga nada acerca do restante dela”.

“Se um ladrão entrasse no céu sem ser transformado, começaria batendo as carteiras dos anjos”.

“Em quarenta anos nunca passei quinze minutos acordado sem pensar em Jesus”.

“Se formos fracos em nossa comunhão com Deus, seremos fracos em tudo”.

“Muitos homens têm consciência suficiente para temer o pecado, mas não suficiente para salvá-los dele”.

“A verdadeira conversão dá segurança à pessoa, mas não lhe confere o direito de parar de vigiar”.

“A verdadeira conversão dá força e santidade ao homem, mas nunca lhe permite vangloriar-se”.

“Quando a Palavra de Deus converte um homem, tira dele seu desespero, mas não seu arrependimento”.

“Para um homem que vive para Deus nada é secular, tudo é sagrado”.

“Muitos homens ficam de mãos vazias porque não conhecem a arte de repartir”.

“Ai de nós! Nosso coração é nosso maior inimigo”.

“Deus deixa depressa sua ira, mas nunca se arrepende do seu amor”.

“Não há mudanças no amor de Jeová, embora possa haver mudanças na maneira em que ele é manifestado”.

“Não há nada pequeno em Deus”.

“A glória da Onipotência é atuar mediante improbabilidades”.

“Se você vai ou não viver até chegar em casa hoje, depende absolutamente da vontade de Deus”.

“Os homens, para serem verdadeiramente ganhos, precisam ser ganhos pela verdade”.

“A espada da justiça não nos ameaça mais, mas a vara da correção paternal ainda está em uso”.