quinta-feira, 20 de maio de 2010

ORIGEM DO DIA DOS NAMORADOS



A data está chegando! Muito pouco se sabe sobre a origem deste dia. O texto abaixo, esclarece um pouco sobre a origem desta data.

Existem diferentes versões sobre a origem do dia dos namorados.

É bem provável que a festa dos namorados tenha sua origem em um festejo romano: a Lupercália. Em Roma, lobos vagavam próximos às casas e um dos deuses do povo romano, Lupercus, era invocado para manter os lobos distantes. Por essa razão, era oferecido um festival em honra a Lupercus, no dia 15 de fevereiro. Nesse festival, era costume colocar os nomes das meninas romanas escritos em pedaços de papel, que eram colocados em frascos. Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina escolhida deveria ser sua namorada naquele ano todo.

O dia da festa se transformou no dia dos namorados, nos EUA e na Europa, o Valentine’s Day, 14 de fevereiro, em homenagem ao Padre Valentine. Em 270 a.C., o bispo romano Valentino desafiou o imperador Claudius II que proibia que se realizasse o matrimônio e continuou a promover casamentos. Para Claudius, um novo marido significava um soldado a menos. Preso, enquanto esperava sua execução, o bispo Valentine se apaixonou pela filha cega de seu carcereiro, Asterius. E, com um milagre, recuperou sua visão. Para se despedir, Valentine escreveu uma carta de amor para ela. Foi assim que surgiu a expressão em inglês "From your Valentine". Mesmo tido como santo pelo suposto milagre, ele foi executado em 14 de fevereiro.

O feriado romântico ou o dia dos namorados judaico: desde tempos bíblicos, o 15º dia do mês hebreu de Av tem sido celebrado como o Feriado do Amor e do Afeto. Em Israel, tornou-se o feriado das flores, porque neste dia é costume dar flores de presente a quem se ama. Previamente, era permitido às pessoas só se casar com pessoas da sua própria tribo. De certo modo, era um pouco semelhante ao velho sistema de castas na Índia. O 15 de Av se tornou o Feriado de Amor, um feriado judeu reconhecido durante os dias do Segundo Templo. Em tempos bíblicos, o Feriado do Amor era celebrado com tochas e fogueiras. Hoje em dia, em Israel, é costume enviar flores a quem se ama ou para os parentes mais íntimos. A significação e a importância do feriado aumentaram em anos recentes. Canções românticas são tocadas no rádio e festas 'Feriado do Amor' são celebrados à noite, em todo o país. (Jane Bichmacher de Glasman, autora do livro "À Luz da Menorá").

No Brasil, a gênese da data é menos romântica. Alguns a atribuem a uma promoção pioneira da loja Clipper, realizada em São Paulo em 1948. Outros dizem que o Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil, em 1950, pelo publicitário João Dória, que criou um slogan de apelo comercial que dizia "não é só com beijos que se prova o amor". A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro ao Valentine's Day - o Dia dos Namorados realizado nos Estados Unidos. É provável que o dia 12 de junho tenha sido a data escolhida porque representa uma época em que o comércio de presentes não fica tão intenso. A idéia funcionou tão bem para os comerciantes, que desde aquela época, o Brasil inteiro comemora anualmente a data. Outra versão reverencia a véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro.

Adaptação: Lilian Russo
Fontes: Revista Época, edição 160/2001; IBGE Teen e Revista Eletrônica Rio Total)
Disponível em http://ilove.terra.com.br/lili/palavrasesentimentos/dia_namorados_origem.asp

terça-feira, 18 de maio de 2010

OS DINOSSAUROS E OS ANIMAIS ESTRANHOS DA BÍBLIA



Muitos são os questionamentos quando tratamos desse assunto à luz da Palavra de Deus, porque devido as falsas teorias muitas pessoas têm se sentido inseguras e receosas em associar o estudo dos dinossauros com a Bíblia, porém o fato de realizar-se tal estudo não implica de forma alguma em colocar a teoria evolucionista em acordo com a Bíblia.

Devemos ter em mente que os dinossauros, são ou foram animais que, em geral, diferem das outras espécies principalmente pela sua estatura elevada, lembrando ainda que existem alguns dinossauros pequenos, do tamanho aproximado de um coelho.
Devemos olhar para a Palavra de Deus com o coração quebrantado e então veremos o Deus Criador de todas as coisas revelar-se com poder e majestade. Começaremos, então, a ver a eterna soberania que possui o Deus que servimos.
Na biologia os dinossauros são classificados com répteis, sendo assim Gn 1: 24 – 25 declara:

“Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez.
Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança, tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.”
Contudo, muitas pessoas têm afirmado que a Bíblia não fala sobre dinossauros, pois tal palavra não encontra-se nas Sagradas Escrituras.

Essa questão é respondida quando estudamos a origem do termo dinossauro que só veio a ser inventado em 1841, pelo médico inglês Gideon Mantell, que encontrou ossos e dentes de um grande animal, que ele achou semelhante aos de uma iguana, denominando-o de Iguanodon (“dente de Iguana”). Posteriormente, dois enormes fósseis foram encontrados na Inglaterra, o de um Megalosaurus e o de um Hylaeosaurus. Apenas em 1841 receberam um nome para seu grupo.

Atualmente são catalogados cerca de 2000 espécies diferentes, divididas em 650 gêneros, e são descobertos em média 12 novas espécies por ano.
Apesar do termo “dinossauro’ só ser inventado em 1841, esse animal sempre existiu independente do nome que viesse a receber: monstro, dragão, criatura, dinossauro etc.
A versão inglesa da Bíblia – Rei James (Tiago) – KJV (King James Version) escrita em 1611 já falava a respeito dos grandes animais, que posteriormente viemos a chamar de dinossauros.

Partindo da certeza que os dinossauros fazem parte da criação de Deus, devemos deduzir que a Palavra de Deus – Bíblia – também deve relatar algo a respeito.

Os principais textos bíblicos que citam tais animais são:

- Jó 40 – 41
- Sl 74:13 – 17; 104:26
- Is 27:1
- Jó 40: 15 – 24

Devemos observar que Deus, ao falar com Jó, estava demonstrando seu infinito poder e majestade e para isso utilizou um exemplo que era bem familiar a Jó, para que ele pudesse ter um ponto de referência para compreender o que Deus estava falando.
v.15 – hipopótamo

A palavra aqui utilizada, no original (hebraico), é Behemoth e não hipopótamo.

Ao observarmos as características físicas desse animal concluiremos que se trata de outro ser que não o hipopótamo.

v.16 – 17

A descrição bíblica indica que o animal possuía uma cauda grande e potente, pois é comparada com o cedro – árvore alta forte e resistente. Se um hipopótamo, ou mesmo um elefante, possuísse uma cauda como é descrito no v.17 seriam bem diferentes do que conhecemos hoje.

v.20, 23

A declaração é que tal animal se alimentava em lugares altos, diferente do hipopótamo e do elefante.

Juntamente com o v.23 concluímos que se trata de um animal muito grande e pesado, pois não se alarma com enchentes, mesmo de um rio como o Jordão, com um considerável volume de águas.

Ao observarmos a descrição de tal animal, feita por Deus, destacamos ainda a afirmação feita pelo Senhor que assim como Ele criou a Jó (homem) também criou tal animal – Jó 40:15: “que eu criei contigo” e Jó 40:19: “Ele é obra-prima dos feitos de Deus”.

Algumas versões traduzem tal animal como hipopótamo, porém o hipopótamo não é encontrado na região geográfica que descreve esse acontecimento bíblico.

Segundo alguns pesquisadores esse animal é identificado, hoje, com o Braquiossauro, porém não temos certeza se é realmente tal animal ou outra espécie.

- Jó 41

Estaremos observando os principais versículos contidos nesse capítulo, onde iremos observar que o animal aqui descrito não se trata de um crocodilo ou jacaré.

v.1

A palavra utilizada no original (hebraico) não é crocodilo, mas sim Leviathan.
Faz-se menção acerca de travar a língua do crocodilo com uma corda, porém o crocodilo, assim como o jacaré, não possui uma língua solta, mas presa à parte inferior de sua boca.

Deus continua sua explanação com Jó descrevendo de forma detalhada as características físicas de tal animal.

v.18,19,20,21,31,32

Nesses versículos encontramos a afirmação de que o Leviathan, aos olhos humanos, cuspia fogo. Seria isso possível?

O fato é que essa informação tem feito com que muitas pessoas passassem a afirmar que o texto utiliza uma linguagem figurada, pois não existe animal que ‘cuspa fogo’.

Muitas pessoas, como já falamos, por falta de informação fazem afirmações que terminam por comprometer a veracidade e infalibilidade da Bíblia.

Alguns contestam o fato alegando ser impossível um animal realizar tal ação, contudo esquecem-se que outros animais produzem energia como o peixe elétrico e outros luz como algumas espécies de animais marinhos e o ‘vaga-lume’.

Em casos como esses, alguns cientistas se colocam como omissos, conhecendo a verdade todavia escondendo-a da população, pois tais informações irão desmoronar suas teorias e comprovar os relatos bíblicos.

Sabemos da existência de um besouro conhecido por alguns como besouro bombardeiro ou escaravelho – bombardier beetle.

Esse animal possui em seu interior um sistema de ‘bolsas’ que é capaz de armazenar substâncias inflamáveis como a hidroquinona e peróxido de hidrogênio que ao entrar em contato com o ambiente inflama.

Esse besouro utiliza esse recurso para defesa e ao observarmos temos a impressão que o animal está expelindo fogo de seu corpo.

Esse recurso é bem eficiente na defesa do besouro, já que o produto inflamável está a uma temperatura de 212°F (100°C) e é protegido pelo uso de um inibidor natural, não prejudicando o seu portador.

Essa informação não seria tão interessante se não fosse pelo fato de três animais pré-históricos (dinossauros) terem sido encontrados com características semelhantes às do bombardier beetle. Tais animais são o Kronossauro e o Hadrossauro e o Plesiossauro.

Ao estudar-se a estrutura craniana do Hadrossauro, constatou-se que o seu crânio possuía órgãos, bexigas e câmaras bem semelhantes às do besouro, permitindo que o Hadrossauro (Hadrossaur parasaurolophus) não só criasse, mas armazenasse e lançasse produtos químicos inflamáveis para proteger-se, ou atacar, sem queimar-se ou machucar-se.

Esse animal pode perfeitamente ser o dragão citado nas histórias de várias civilizações, e que ao longo dos anos passaram a exagerar nos relatos, ingressando-o na categoria de contos mitológicos.

O que sabemos de real é que tal animal existiu, foi relatado na Bíblia e também fez parte da Criação de Deus.

Se um animal pequeno pode produzir produtos químicos inflamáveis a uma temperatura de 100°C e não queimar-se, nada impede que um animal de grande porte com características imensamente semelhantes também o fizesse.

v.22

É destacado que a força desse animal reside no pescoço, porém a força de um crocodilo reside na cauda e na mandíbula, não no pescoço.

Mais uma vez percebemos que tal animal não é um crocodilo ou jacaré.

v.26-29

As características físicas do animal demonstram que ele possui uma resistência física bem superior a qualquer crocodilo, mesmo os pré-históricos já encontrados.

v.30

Sabemos que o ventre dos crocodilos são lisos e não possuem escamas pontiagudas como observamos no relato bíblico.

O Leviathan possuía escamas pontiagudas no ventre.

v.33,34

Ao observarmos a descrição do tamanho do animal percebemos que o mesmo é de grande porte, pois “olha com desprezo tudo o que é alto”. Ao contrário dos crocodilos que, dependendo da espécie, podem chegar a 5 metros ou mais de ‘comprimento’ e não de altura, tais animais eram muito altos.

Em geral, os crocodilos são baixos e não altos como descreve o texto bíblico.

- Sl 74:13-17

O animal aqui citado trata-se do Leviathan, que possui as mesmas características do animal em Jó 40.

- Sl 104:26

Ao observarmos o contexto do capítulo 104 iremos observar que o salmista referia-se a coisas reais, como animais grandes e pequenos e o monstro marinho – Leviathan.

Fonte: Texto de Robson Tavares Fernandes. Membro da Igreja Batista da Graça (Campina Grande – PB) e bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional). Diretor e professor do CBA (Curso Básico de Apologética), e pesquisador da VINACC (Visão Nacional para a Consciência Cristã) e palestrante.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

É DURO SER EDUCADO



Um texto fantásticò e verdadeiro do Pr. Carlos Eduardo Neres Lourenço.
COMO É DURO SER EDUCADO!!!!

Estamos vivendo um momento muito... no mínimo interessante. É um momento de conflito entre ser educado e ser feito bobo.

Tenho sido convidado para pregar em diversos lugares há alguns anos. Minha esperança era de que as coisas melhorassem, que o desenvolvimento cultural das pessoas trouxesse mais bom senso, trouxesse mais sensibilidade. Infelizmente, depois de esperar alguns anos, estou quase convencido que isto não acontecerá, está piorando.

Faço parte daqueles pastores que têm aversão ao mercantilismo da palavra. Rejeito mesmo pregadores que enviam contrato de prestação de serviços para serem assinados quando convidados, me enojo com aqueles que cobram horrores para pregar, me escandalizo com aqueles que possuem tabelas de valores. Critico aqueles que perguntam se existe hotel classe superior na cidade onde vão pregar, não aceito aqueles que exigem uma multidão de coisas. Tenho alergia a cantores que enviam discos a serem vendidos, que usam os púlpitos para ficarem vendendo seus trabalhos, etc... Sou um pastor às antigas, reconheço isto. É duro ser educado quando vejo estas coisas.

Estes dias fiquei assustado e frustrado quando descobri que um conferencista fez escândalo após pregar em uma igreja e verificar que uma oferta de R$1.000,00 além de suas despesas era lhe uma humilhação. Aquele pastor sentiu-se humilhado porque lhe “pagaram” apenas R$1.000,00 pela mensagem.

Outro dia destes, fiquei sabendo de outro conferencista que para pregar na região metropolitana de uma grande cidade “cobrou” R$1.500,00 por dia, sendo que ele mora naquela grande cidade. Escandalizei-me de novo.

Vejam bem, não me escandaliza nem o valor, mas a coragem de cobrar, de vender, de mercadejar, e por outro lado de pagar, incentivar o mercantilismo, incentivar pseudo ministérios.

Só para mais uma vez ilustrar, certa feita acompanhei o caso de um pregador, que foi convidado para palestrar em uma cidade, acertado o preço, fixou-se que um político pagaria o valor fixado. No dia marcado o pregador não veio, porque outro político, concorrente do primeiro, pagou valor maior para ele não vir. Que maravilha não?

As histórias deste gênero com cantores e pregadores, ditos “cantores” “conferencistas” internacionais se repetem e envergonham mais a cada dia. Homens e mulheres que se escondem atrás de um pseudo ministério para exercerem sua preguiça, exercerem a atividade de mercenários, alguns são na verdade homens e mulheres sem profissão, frustrados profissionalmente, que encontraram neste pseudo ministério um mero ganha pão (Se fosse só ganha pão estaria bom, mas querem que seja ganha mansão, ganha carrão, etc...). Gostam de portar cartões de visitas onde se intitulam: “conferencista”, “cantor gospel”, isto sem contar as demais auto adjetivações como “santo homem de Deus”, “a maior revelação dos últimos tempos”, uma “benção de Deus para as nações”, e por aí vai.

Por outro lado, há homens e mulheres verdadeiramente chamados por Deus, alguns que tiveram que abrir mão de suas atividades profissionais para atenderem ao chamado de Deus, são verdadeiros pregadores e pregadoras, cantores e cantoras, verdadeiramente adoradores, dignos de todo nosso respeito e estima. Mas estes, via de regra não estão no rol daqueles que escandalizam e mercadejam com seus dons. É gente séria.

Há, porém, um sem número de mercadores da palavra, verdadeiros mercenários, sem escrúpulos, sem valores ético-morais, sem sensibilidade. Homens e mulheres aos quais o Senhor Jesus cobrará com certeza. Homens que estarão no rol daqueles que dirão, em teu nome ... fizemos tanta coisa. E o Senhor lhes dirá apartai-vos de mim, pois não vos conheço. Já receberam seu galardão, já receberam suas recompensas.

Como é duro ser educado com este tipo de gente. Como é difícil ter que tolerar este tipinho sem graça. Como é complicado aceitar este tipo de gente gritando em nossos púlpitos.

Mas as coisas não ficam por aí, existe outro lado que precisa ser retratado. Há também aqueles obreiros, (Digo obreiros porque nem sempre são os pastores das igrejas, aliás, quase sempre não são. São coordenadores de mocidade, circulo de oração, auxiliares, etc... Os pastores das igrejas mandam estes elementos conversarem com o pregador ou cantor convidado confiando em seu bom senso.) que gostam de convidar e esquecem-se da máxima de que a quem convida incumbe o banquete. Ninguém se interessa em vir por banquete, a máxima está errada, o convidado aguarda pelo menos ser respeitado.

Já vi caso onde o convidante pergunta na frente de todo mundo quanto foi a despesa do convidado. Faz questão de entregar aquela ninharia ao convidado (às vezes um monte de moedas recebidas na hora da oferta) em frente a todo mundo para que vejam o quanto ele é econômico. Mesquinho é a palavra mais correta.

Interessantíssimo quando o convidado é levado a conhecer todas as maravilhas que o administrador está operando no campo, as construções magníficas (às vezes nem são magníficas), os templos suntuosos, e na hora do pagamento das despesas do convidado vem a clássica pergunta: Quanto saiu a despesa? Pior ainda: Quantos quilômetros teu carro faz com um litro de combustível? Ou ainda: Devemos alguma coisa? Como é duro ser educado nesta hora.

E depois das mais diversas humilhações já consignadas nas perguntas mais ignóbeis vem a choradeira: o amado viu que nós estamos “em fase de construção”, os gastos são muito altos e não temos como “abençoá-lo” mais. Primeiro que construção na igreja não é “fase”, é eterna, ou até a vinda de Jesus para aqueles que serão arrebatados. Segundo que depois de chorar tanto o que vai ser entregue não é benção nenhuma, é mais uma antagonismo à benção para não falar uma maldição.

É insuportável ouvir coisas como: Quanto o irmão quer?; Está bom para o irmão?; Dá para as despesas?; Queria dar mais, mas não podemos; Estamos em fase difícil; E se o convidado for sincero, o convidante está preparado para não murmurar? Se o convidado responder: Quero R$5.000,000; Não está bom não; Não dá para as despesas não; Você nunca quis dar mais coisa nenhuma; Se está em fase difícil porque me convidou? Como é duro ser educado nestas horas.

Estes tempos, conheço alguém (para usar a expressão paulina: Conheço alguém, que se no corpo ou fora dele não sei...), que foi convidado a estar em uma igreja e o dirigente falou com todas as letras: O irmão vai ter a honra de pregar em minha paróquia (o pregador congrega e prega toda semana em uma igreja onde pregam os maiores pregadores do país, alguns mesmo são de lá.). Na hora de acertar as despesas deu R$600,00 e disse: Queria dar mais, mas o meu coordenador de mocidade só tinha isto para o irmão. Mas dá para as despesas né? O convidado havia trocado o óleo do carro para viajar, gastou R$180,00, mais lanche na estrada R$40,00, mais pedágios R$80,00, mais abastecimento para a ida R$150,00, mais abastecimento para volta R$150,00, pregou sábado manhã, tarde e noite, domingo do mesmo jeito. Sujou por transpiração em 04 ternos, mais R$100,00 para lavar. E aí vêm outras coisas: deixou a esposa com a filha, deixou sua igreja, prejudicou seu trabalho pastoral, ficou hospedado na casa de um irmão sem privacidade alguma, perdeu a sexta feira viajando, perdeu a segunda voltando para casa, a casa do convidado é muito mais confortável que o lugar onde foi posto, e o tal dirigente continua perguntando: Está bom para o irmão? É duro ser educado nesta hora.

Conheço um pregador que foi convidado a pregar em uma cidade próxima da sua cerca de 40 km. O pregador tem um carro grande. Pregou bastante, transpirou bastante e as bênçãos de Deus também foram grandes. Na hora da despedida, o convidante lhe entregou R$48,00, sendo R$13,00 em moedas, e o restante em notas de R$2,00, e perguntou se estava bom para o pregador. O pregador tinha colocado R$50,00 de combustível no carro para viajar. Está certo que não havia gastado tudo isto de combustível, mas também se não tivesse que sair de casa não teria que por aquele valor no tanque. Em segundo lugar, o terno suado e desgastado não tem o direito de ir para uma lavanderia que cobrará R$20,00 ou R$30,00 para lavá-lo.

Veja-se que dos exemplos utilizados, jamais se falou em qualquer valor referente à mensagem, jejum, oração, consagração, horas de meditação, preparação de data show, etc. etc. e mais etc... Isto são coisas que não se cobram. Isto é ofício sacerdotal. Cobram por isto somente os mercenários.

Não se trata de cobrar, não se trata de mercadejar, se trata de respeito, se trata de educação, se trata de bom senso, de sensibilidade. Sensibilidade que se vê no próprio Deus quando doa seu próprio filho pelo mundo. Sensibilidade que se vê no filho que se preocupa até se as pessoas estão alegres (transforma água em vinho para isto), se as pessoas estão alimentadas (multiplica pães e peixes), se as pessoas estão acomodadas (manda-as sentar). Sensibilidade que se vê no Espírito Santo que doa todos os seus dons para auxiliar o homem e a igreja no cumprimento de seu ministério terreno.

Talvez alguém ao ler este texto vá murmurar, vá pecar, vá falar bobagem. É só não ler. Dá vontade de dizer: porque você leu? Porque você se meteu em assunto que não lhe diz respeito Que você tem a ver com isto? Meta-se com sua vida. Mas não falarei desta forma, fui educado. Sou educado. Mas: Como é duro ser educado!!!!!!!!!!!!!

Agora se você tem alguma coisa relevante para dizer diga sob forma de comentário. Se não tem nada relevante a dizer, vá trabalhar que já está na hora. O melhor é eu me cuidar. É duro ser educado!!!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A AGONIA DA CRUCIFICAÇÃO



O sofrimento de Cristo mostra uma série de crueldades antes da crucificação.

Primeiro, Jesus foi submetido a um açoitamento, apenas um dos vários castigos que o enfraqueceriam mortalmente. Preso a uma coluna, Jesus teria sido golpeado nas costas com o flagrum, um chicote com várias tiras de couro e com bolinhas de metal ou lascas de ossos nas pontas. Essas pontas penetravam e esfolavam a pele, causando grande hemorragia e atingindo até músculos e ossos.

Citada na Bíblia, uma coroa de espinhos colocada em Jesus - provocação dos soldados romanos ao "Rei dos Judeus" - aumentaria a hemorragia. Para ficar mais firme, ela poderia ter sido fixada a paulada, penetrando veias, artérias e nervos espalhados pela cabeça.

Os historiadores que estudam a morte de Jesus acreditam que, ao carregar a cruz, ele tenha levado "só" o patibulum - a parte horizontal, com peso de até 27 kg. O mais provável é que ele tenha arrastado a peça. Se estivesse amarrado a ela, cairia de cara no chão num tombo.

De acordo com as crucificações da época, o mais comum seria Jesus ter sido pregado no patibulum por três soldados. Um ficava sentado sobre o peito do condenado para imobilizá-lo; outro segurava as pernas e o terceiro era responsável por pregar as mãos. Alguns historiadores defendem que Jesus foi pregado pelos pulsos, ao contrário do que indica a Bíblia. Mas o médico-legista americano Frederick Zugibe fez testes provando que daria para sustentar o peso do corpo com pregos fixados na palma das mãos.

A cruz dos romanos era um T, sem "ponta" no alto cruzando a parte horizontal. A base dela já ficava enterrada no chão. O encaixe do patibulum era feito com dois soldados erguendo suas pontas, enquanto o terceiro segurava o corpo da pessoa crucificada.

A maneira como foram pregados os pés de Jesus também é polêmica. Zugibe defende que eles foram presos lado a lado, com os pregos cravados entre os ossos metatarsais e as solas encostadas na cruz. Isso teria sido muito mais prático para os soldados romanos. Em várias pinturas, Jesus tem os pés pregados sobre um apoio de madeira. Mas tais quadros só surgiram no século 9.

Não há registros históricos do uso desse apoio. Jesus também morreu rápido demais para ter uma cruz com assento - que prolongava o sofrimento da vítima. Existem várias teorias sobre do coração perfurado a derradeira causa da morte. Segundo Zugibe, que pesquisa o assunto há mais de 30 anos, Jesus teria sofrido uma parada cardiorrespiratória, em função de choques causados por hemorragia, dores agonizantes e desidratação. A Bíblia diz que um soldado enfiou uma lança no peito de Jesus para confirmar sua morte. Do corte teria escorrido água e sangue. A água pode ter saído da pleura, membrana em volta do pulmão, que teria acumulado fluidos durante o açoitamento. O sangue viria do coração perfurado.

A imagem clássica da cruz - com ela não na forma de um T - teria surgido por causa de uma placa pregada no alto da estaca horizontal. Nela estava escrito, em hebraico, grego e latim, "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus" - ou INRI, na abreviação em latim.

Fonte: Texto de Tiago Jokura, publicado em http://mundoestranho.abril.com.br