quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Igreja pode ter as portas abertas para quem sofre de transtornos mentais (Valter Gonçalves Jr.)



Estudo recentemente publicado no periódico inglês The Lancet, um dos mais importantes jornais médicos do mundo, mostra que 19% dos anos perdidos em razão de doenças crônicas no Brasil são conseqüência de transtornos mentais. Elas roubam mais tempo de trabalho e qualidade de vida dos brasileiros do que doenças cardíacas, diabetes ou câncer. É quase um quinto da vida do nosso povo a se perder em razão de distúrbios psiquiátricos. De autoria de um grupo de pesquisadores capitaneados pela professora Maria Inês Schimidt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o estudo joga um pouco de luz sobre um problema muitas vezes escondido ou ignorado pela sociedade. A carga de sofrimento costuma recair sobre quem, de forma quase sempre solitária, luta contra transtornos mentais incapacitantes. Além da dificuldade de vencer doenças que os arrancam do convívio social – em função de delírios, fobias, manias, variações de humor, ansiedade, vícios, depressão e desconexão com a realidade –, os portadores desses transtornos têm de conviver também com o terrível estigma da loucura.


Esquizofrenia, transtorno bipolar do humor (TBH, antes chamado de psicose maníaco-depressiva) e depressão, entre outras doenças, acometem um enorme contingente populacional. Só a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar estima em 15 milhões – o equivalente a 8% da população brasileira – o número de pessoas com a doença, em diferentes níveis de gravidade. Muitos demoram a reconhecer que precisam de ajuda médica e psicoterápica, enquanto se afastam de seu trabalho, de seus amigos e de suas famílias. E se a saúde pública no Brasil está muito longe do ideal, a situação de quem precisa de tratamento psiquiátrico pode ser dramática. “Os doentes mentais graves estão nas ruas ou nas prisões; há centenas de pessoas nos postos de emergência”, lamenta o psiquiatra Francisco Lotufo Neto, professor da Universidade de São Paulo (USP), que aponta falta de leitos para atender as pessoas em momentos de crise.
Essa enorme quantidade de gente a buscar ajuda para enfrentar distúrbios – que, se não tratados, podem ser devastadores – vai bater nas portas das igrejas. A boa notícia é que, se elas estiverem preparadas, esta pode ser uma alternativa positiva. Autor de estudo sobre a ocorrência de doenças mentais em ministros religiosos, o professor Lotufo dá aula sobre religião e saúde na USP. Ele é um dos que entendem que a religiosidade pode ter papel positivo em relação aos transtornos mentais. “O antagonismo entre a fé e a psiquiatria é coisa do passado”, diz, contrariando o senso comum. Ele se baseia em estudos que mostram como a religião pode ter papel terapêutico – e ressalta que os sacerdotes costumam ser mais saudáveis do que a média da população.


“Os compromissos religiosos são benéficos. As evidências científicas apontam para isto. A taxa de mortalidade dos pacientes é menor. A frequência a um culto ajuda a dar estabilidade”, afirma, lembrando que no ambiente religioso costuma haver menos abuso de álcool e violência. “Confiar em Deus pode dar um sentido ao sofrimento, trazer um propósito, aumentar a esperança e diminuir a ansiedade”, continua o especialista, que identifica nas igrejas um enorme campo aberto para o trabalho voluntário e ministerial em favor das pessoas que sofrem com esses distúrbios. Ele considera que uma teologia saudável tende a ser boa aliada no tratamento de transtornos mentais. Mas distingue uma religiosidade mais profunda, com foco na fé em Deus, daquela que é só um meio para obter vantagens ou que se configura numa espécie de arma ideológica ou de manipulação. Quando a frequência a uma igreja é apenas um meio de ganhar status ou de impor o domínio sobre os outros, os efeitos benéficos da religiosidade se perdem, explica o professor.


“Há um perfil de sistema religioso não saudável, que condena os diferentes, impede a circulação de informação e encoraja a dependência da liderança, que por sua vez não costuma ser pastoral, mas focada em grandeza e em valores passageiros”, descreve. Lotufo lembra que existem “cultos totalitários”: nesse caso, “o pensamento tem categorias rígidas e Deus é sobretudo um Deus que pune”. O resultado pode ser o de abuso por parte de líderes, o que se torna mais grave se eles próprios têm alguma patologia, avalia Lotufo.

“MÚTUA COOPERAÇÃO”


“A prática cristã não nos isenta das mazelas da condição humana, o que inclui o adoecimento mental. Por outro lado, a fé não deixa de se manifestar, mesmo em meio às situações mais deploráveis”, afirma o psiquiatra Uriel Heckert, um dos fundadores do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC). “Lembro-me dos que, em meio ao desespero, lutam e oram a Deus para que os livre do suicídio. Outros se arriscam em situações que lhes causam grande ansiedade, firmados na confiança em Deus”, afirma. Segundo o médico, os psicóticos, em seus seus delírios, apegam-se com frequência a temas místicos na tentativa de reorganizar seu psiquismo. “Em toda experiência humana fica patente a busca por significado, o anseio pela proximidade com Deus”, atesta.


O terreno minado do fanatismo religioso não impede Heckert de caminhar na direção da convergência entre fé e ciência. “O fanatismo religioso é um fenômeno complexo, não redutível a entendimentos superficiais. De qualquer forma, Freud já demonstrou que radicalismos em posições religiosas podem representar defesa contra desejos não aceitos conscientemente”, explica. O médico entende que a psiquiatria e a religião não precisam se enfrentar. “O antagonismo tem dado lugar ao diálogo e mútua cooperação, a despeito de fundamentalismos ainda presentes tanto no campo científico como no religioso”.


Uriel Heckert também vê uma religiosidade com efeitos terapêuticos e uma outra, que pode ser doentia. “Paul Tournier (ver quadro), respeitado médico suíço, deixou-nos notável comparação entre o Evangelho da culpa e o Evangelho da graça de Deus”, distingue. “Já o pesquisador H.G. Koenig, da Duke University, nos Estados Unidos, fala claramente sobre os riscos para a saúde representados pelas religiões que se fundamentam na supervalorização da culpa. Por outro lado, aquelas que enfatizam o perdão mostram-se relacionadas favoravelmente à saúde”.


O psiquiatra argentino Carlos José Hernández fez dessa compreensão a sua bandeira, não só médica, como espiritual e também política. Em vez de poder e culpa, buscou dosar sua abordagem terapêutica com a noção de graça e de liberdade. Nos anos 1970, em plena ditadura militar, Hernández, que dirigia um hospital psiquiátrico em Posadas, na Argentina, arquitetou uma comunidade terapêutica, na qual os pacientes psiquiátricos não eram impedidos de sair, mas sim, estimulados a voltar para seguir com seu tratamento. “Naquela época, isso era uma bandeira política e ideológica: estávamos também lutando contra a ditadura”, conta o médico, referindo-se ao movimento antimanicomial.


Hernández, que professa a fé cristã, não vê a igreja como geradora de patologias ou neuroses. “Isto pode se dar em todos os grupos: sindicatos, partidos políticos, movimentos ativistas”, desmistifica. Ao mesmo tempo, enxerga um espaço para o sagrado no cuidado da mente. Ele é autor do livro O lugar do sagrado na terapia” (Editora Nascente, 1986). “Procuro unir no meu peito duas coisas que parecem muito distantes: fé e ciência”. Sua experiência de procurar humanizar o tratamento psiquiátrico, com um “hospital sem chaves”, ganhou o respeito da Organização Mundial de Saúde, que chegou a premiá-lo.

CUIDADO PASTORAL


Hernández aborda a desconfiança das pessoas que, ao se depararem com algum paciente com transtorno mental, creem estar diante de alguma manifestação demoníaca. O psiquiatra argentino dá uma dica, procurando mudar o foco: o olhar sai do doente para o observador que se pretende “são”. Ele cita a passagem bíblica em que Jesus Cristo se depara com o gadareno, que levava consigo uma legião de espíritos malignos. “Quanto mais se tenha inimigos que se queira destruir, que se queira matar, mais demônios se tem”, declara, pregando a vivência de uma fé amorosa e de uma igreja aberta aos diferentes – e, até, aos descrentes. Para Hernández, o remédio contra a alienação da mente é justamente o de buscar conexão com o outro.
A psicóloga Gláucia Pereira de Medeiros, também ligada ao CPPC, tem acompanhado, nos últimos anos, a mudança de entendimento da igreja evangélica quando se trata de lidar com os mais diversos distúrbios da mente e das emoções. De acordo com Gláucia, que atua há 25 anos no campo da psicologia clínica, com foco especial em psicoterapia familiar, a maioria dos seminários e líderes evangélicos têm deixado de lado as antigas restrições à psicologia e à psiquiatria a ponto de, hoje, muitos pastores se apaixonarem pela área e buscarem alguma formação na psicanálise, procurando até atuar como psicoterapeutas – não sem fortes críticas das sociedades de psicologia e psicanálise. A questão é que, para de fato atuar na área, é preciso ter formação completa.


“Em alguns casos, as pessoas podem perder o pastor e ganhar um psicanalista superficial”, observa Gláucia, salientando que esta não é a postura da maioria dos líderes. “O cuidado pastoral é insubstituível: é sempre bom perceber que os pastores têm a centralidade na sabedoria bíblica, na fé cristã. Então, eles podem buscar mais conhecimento sobre o comportamento humano, por meio da psicologia, mas sem abrir mão do seu papel”, diz, fazendo distinção entre o aconselhamento bíblico, pastoral, próprio das lideranças religiosas, e a psicoterapia, em seus diferentes ramos.


Gláucia, porém, observa como a idéia de buscar tratamento psicológico ou psiquiátrico ainda assusta muitos evangélicos. “Muitos ainda entendem que ir ao psicólogo é um fracasso espiritual. Então eles podem ter gripe ou dengue, mas não podem ter depressão ou síndrome do pânico. Há falta de conhecimento acerca das contingências humanas”, lamenta Gláucia.

ACOLHIMENTO


“Comunhão só é possível entre pessoas de verdade. E então é preciso tirar as máscaras. As pessoas precisam assumir quem de fato são, tanto em sua parte luminosa, quanto em sua parte sombria”, atesta, por sua vez, o pastor Ziel Machado, da Igreja Metodista Livre, de São Paulo. Ele procura estimular sua igreja – formada majoritariamente por integrantes da colônia japonesa – a ser uma verdadeira comunidade terapêutica, capaz de acolher pessoas que enfrentam os mais diversos distúrbios. “É preciso transformar a hostilidade da sociedade na qual vivemos em hospitalidade. Cada um tem pontos fortes e débeis. A sua área débil é a minha área de ministério, e vice-versa”.

Ziel revela que a igreja tem entre seus integrantes quatro pessoas com transtornos mentais graves, como esquizofrenia e transtorno bipolar. Algumas delas estão na comunidade há mais de 20 anos. Segundo o pastor, elas estão plenamente incluídas, e, quando estão bem, ajudam a igreja nas atividades do dia-a-dia, dentro das suas possibilidades. Além do acolhimento da comunidade, que tem cerca de 600 membros, há uma atenção especial para quem sofre de transtornos. “Acompanhamos, procuramos saber a realidade delas”, diz Ziel, salientando que a igreja tem entre seus membros profissionais de saúde mental, que ajudam nesse sentido. Assim, a pessoa é estimulada a seguir com seu tratamento e com a medicação prescrita pelo médico. “Verificamos se a pessoa está se medicando”, conta o pastor, que rejeita com firmeza a oposição entre fé e medicina. “Ninguém come oração em vez de pão. É a mesma relação com o tratamento e o remédio”, declara.


“O que nos ajudou bastante foi perceber que o desafio do cuidado é cada vez mais complexo e difícil. É preciso esse diálogo interdisciplinar”, revela. A tradição japonesa de zelar pelos idosos também ajuda a dar à igreja um perfil acolhedor. É que raramente, explica Ziel, os anciãos da comunidade vão para asilos. E os membros da igreja ajudam a diminuir a carga dos familiares que cuidam de seus idosos com Mal de Parkinson ou de Alzheimer. “Duas vezes por mês há o ‘dia do cuidado’”, explica. “Eles ficam na igreja o dia inteiro e têm diversas atividades. Os idosos reconstituem a autoestima, enquanto seus parentes podem tirar aquele tempo para descanso”.
Para Ziel, é uma pena que muitas igrejas estejam mais centradas no “evento” do culto do que na comunhão entre seus integrantes. E que o cuidado pastoral, muitas vezes, seja substituído pelo cuidado gerencial. “Não somos uma igreja perfeita. Não somos modelo para ninguém, mas nossa experiência pode encorajar outros. A gente procura levar as pessoas a sério”.

“Minha fé me ajuda a conviver com a doença”


“Sou evangélica desde criança e pertenço a uma Igreja Batista, assim como meu marido e parte da família. Tenho transtorno bipolar, e a minha fé é muito importante na convivência com esta doença. Estou estabilizada há dez anos. Por causa da fé, aceitei a condição de ter o transtorno mais facilmente, pois sei que Deus permitiu que eu tivesse isso e ele não dá um fardo mais pesado do que possamos carregar.


“Devido à doença, tenho me achegado mais a Deus, pela oração e pela leitura da Palavra. Há pessoas na minha família, sem fé, que não aceitam de forma nenhuma a doença que também possuem. Assim, a fé é um grande diferencial. Infelizmente o preconceito é forte em todos os meios. E a ignorância, principalmente no meio evangélico, leva as pessoas a duvidarem que o transtorno seja uma doença e a até pensarem que os doentes estão possuídos por demônios.


“Minhas piores crises eram de depressão. Nessa fase, as pessoas são um pouco mais solidárias, embora já tenha ouvido de muitos cristãos que ‘crente não tem depressão’. E perguntaram se não seria ‘opressão’. Certa ocasião, um pastor pentecostal tentou expulsar o demônio de mim. Mal começou e já parou dizendo que eu não precisava de oração. Noutra ocasião, eu estava mal, e o pastor da minha igreja esteve em casa e disse para o meu marido: ‘O problema não é espiritual; leve-a a um psiquiatra’.


“O Senhor tem colocado pessoas certas em nossa vida e tem me dado a estabilidade para eu poder cuidar do meu filho de 11 anos, que também tem transtorno bipolar. Outro dia, ele viu na TV um missionário dizer que transtorno bipolar é possessão demoníaca e então me pediu para mostrar na Bíblia que isto não é verdade. Deus me deu, então, este versículo: ‘Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca’ (I João 5:18).”


Cláudia Hoffmann é dona de casa e mora em São Paulo

“Eu tinha vergonha de minha doença”


“O transtorno afetivo bipolar do humor é um assunto complicado. Mas eu não poderia ser melhor acolhida em minha igreja e minha família. Glória a Deus por Isso! Meus pastores têm muito discernimento. Fui aconselhada assim: só os profissionais qualificados devem dar o tratamento, de acordo com o preparo que receberam e sua experiência profissional. As pessoas que recebem este diagnóstico devem seguir as orientações médicas. Uma pessoa não é só espiritual, mas emocional e bioquímica também.


“Eu sentia os sintomas desde que me conheço por gente: inconstância emocional, tristezas repentinas, e de repente alegria estonteante, tudo sem razão. Vivia em uma gangorra emocional, o que complicava minha vida em todos os sentidos. E se acontecesse alguma perda, como um falecimento, ficava até meses de cama, com muita depressão. Mas sempre temi procurar tratamento com psiquiatras e psicólogos, pois temia ser chamada de louca. Eu mesma tinha preconceito.


“Depois de pensamentos insistentes de suicídio, decidi procurar ajuda profissional. Coloquei Deus à frente de tudo, orei muito para que ele me direcionasse. Conversei com meus pastores e minha família e recebi todo o apoio deles. Aceitei o tratamento, tomo direitinho os meus remédios e tenho encontros a cada 50 dias com a psiquiatra e todas as semanas com a psicóloga. Vivo muito bem. Tenho, às vezes altos e baixos normais, que todo mundo tem. Eu tinha extrema dificuldade, muita vergonha da doença. Hoje, não – apenas não deixo que me rotulem como ‘bipolar’: sou muito mais que isto, sou uma filha amada do Senhor!


“Recebo e-mails de bipolares ou parentes de bipolares. Eles me encontram pelo blog e pedem conselhos. Querem saber como lido com a bipolaridade sendo evangélica. Sei o quanto é grande a responsabilidade; se Deus não me direcionasse, não saberia o que escrever. Tenho a possibilidade de falar de Jesus para essas pessoas, e as tenho aconselhado a também aceitar o tratamento, pois a maioria não aceita. Tento ajudá-las a enfrentar suas lutas, pois estamos todos juntos nessa!”


Marly Ribeiro mora no Rio de Janeiro e tem um blog (paraabencoarsuavida.blogspot.com) sobre bipolaridade

Fé e medicina


Ao contrário do que muitos podem pensar, a aproximação entre a fé evangélica e os cuidados médicos com a saúde mental não é coisa recente. O psiquiatra suíço Paul Tournier (1896-1986) começou sua carreira médica em 1924 e, a partir de 1937, passou a combinar a medicina com o aconselhamento cristão. Seu primeiro livro, intitulado “Medicina da pessoa” (1940), promovia a visão de um tratamento integral aos pacientes. O legado de Tournier teve grande impacto sobre os aspectos psicossociais do tratamento médico. Algumas de suas obras foram lançadas em português, como Culpa e graça, Os fortes e os fracos e Mitos e neuroses (Editora ABU) .

GLOSSÁRIO


Esquizofrenia - Caracteriza-se por uma desorganização ampla dos processos mentais, com sinais e sintomas na área do pensamento, percepção e emoções. Causa grandes prejuízos ocupacionais e nas relações interpessoais e familiares. A doença tem manifestações psíquicas, que começam no fim da adolescência ou início da idade adulta, e é crônica, com tendência à deterioração da personalidade. O indivíduo perde o sentido de realidade e fica incapaz de distinguir a experiência real da imaginária


Transtorno bipolar de humor - O transtorno bipolar do humor (TBH) é caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor. Elas vão da alternância de estados de alegria e tristeza até oscilações patológicas acentuadas, com episódios de mania, hipomania, depressão e mistos. O TBH pode ser acompanhado de delírios, com crenças irreais sobre as próprias capacidades: o paciente pensa ter muitos dons ou poderes especiais. O comportamento pode ser inadequado, provocador, intrometido, agressivo ou de risco. A doença tem grande impacto na vida do paciente, de sua família e da sociedade, causando prejuízos em vários setores da vida, como nas finanças, saúde, reputação, além do sofrimento psicológico

Depressão – Afeta o estado de humor do paciente, deixando-o com um predomínio anormal de tristeza. Afeta pessoas de qualquer faixa etária e é desencadeada por fatores genéticos e neuroquímicos, somados a elementos ambientais, sociais e psicológicos

FONTE: ABC da Saúde (abcdasaude.com.br)




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